Deputado Antônio Pedro apresenta indicação solicitando ortopedista para o hospital de Brasileia

O deputado Antônio Pedro (DEM) apresentou indicação na sessão desta quarta-feira (9), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), ao governo do Estado, pedindo que a Secretaria Estadual de Saúde providencie a lotação de um médico ortopedista no Hospital Raimundo Chaar, em Brasileia. Segundo o parlamentar, a indicação tem como objetivo garantir à população da região do Alto Acre atendimento de qualidade por um especialista na área ortopédica, tendo em vista que aquela região comporta uma população de aproximadamente 60 mil habitantes.

Ele disse ainda que o único médico que atendia na unidade de saúde daquele município está aposentado desde abril deste ano e até o momento sua vaga não foi preenchida. “A população do Alto Acre está totalmente desassistida na área ortopédica. O único ortopedista que atendia no Hospital de Brasileia se aposentou em abril e até agora nenhum profissional da área se apresentou naquela unidade. Peço que o governador providencie o mais rápido possível um ortopedista para atender a população daquela região”, disse.

O deputado voltou a denunciar o suposto atraso nos salários dos trabalhadores que prestam serviços na fábrica de camisinhas Natex, localizada na cidade de Xapuri. De acordo com ele, os funcionários não recebem há três meses. “Peço que o governo resolva essa situação, esses trabalhadores não podem ficar sem receber. Eles estão indo trabalhar todos os dias e precisam do dinheiro para sustentar suas famílias”, complementou.

Antônio Pedro relatou ainda a situação dos “freteiros” que transportam os alunos da Escola São Miguel, localizada no município de Xapuri. Segundo o deputado, os motoristas que foram contratados pelo governo, mas paralisaram ontem seus trabalhos devido à falta de pagamento. “Os freteiros não têm mais condições de continuar trabalhando sem receber. Peço que o governador solucione esse problema para o bem-estar desses trabalhadores e dos alunos”, afirmou.

O parlamentar relatou que 40 (quarenta) crianças correm o risco de ficar sem aula por falta de transporte. “São crianças que moram em localidades de difícil acesso e que precisam do transporte para chegar à escola. Essas crianças não podem correr o risco de ficar sem aula por causo disto”, ressaltou.

Quanto à suposta “truculência” que os taxistas que trabalham com a modalidade de transporte de passageiro de um município para outro, estariam sofrendo, Antônio Pedro também se manifestou. “Os agentes de trânsito estão dando voz de prisão aos profissionais e expedindo pesadas multas, isso é um absurdo. É inaceitável que esses trabalhadores que atuam no transporte intermunicipal há mais de trinta anos sejam tratados dessa maneira”, concluiu.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac