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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputada Eliane Sinhasique questiona tinta utilizada na impressão de carteiras de identidade

sinhasique090915A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) voltou a questionar na sessão desta quarta-feira (9), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a tinta que está sendo utilizada pelo Instituto de Identificação do Estado para imprimir as carteiras de identidade (RG). Segundo a oposicionista, a impressão das novas carteiras está saindo “borrada” e algumas pessoas estariam enfrentando problemas ao apresentar o documento em casas noturnas, aeroportos e em locais de trabalho, por exemplo.

“O negócio é mais grave do que imaginávamos. Descobri que estão utilizando uma tinta à base de cera para imprimir as carteiras de identidade e é óbvio, no calor infernal que vivemos a impressão está saindo toda borrada. Essas mesmas carteiras estão sendo dadas como falsificadas devido à dificuldade de visualização, isso é um absurdo”, destacou.

Para Eliane Sinhasique, a emissão “borrada” das carteiras de identidade não passa de uma nova maneira que o governo do Estado encontrou para arrecadar dinheiro. “Não tem outra explicação. Acredito que essa tinta de cera é a mais nova maneira que o governo encontrou de arrecadar dinheiro da população. Sabe quanto custa para tirar a segunda via do RG? R$ 28,66 e para tirar a terceira via custa mais de R$ 50 reais”, ressaltou.

Para concluir, a deputada questionou o edital do concurso da Polícia Civil para médicos legistas.

Segundo ela, algumas pessoas interessadas no concurso estão “indignadas” com dos critérios imposto no edital e que seria inconstitucional. “Segundo o edital, a pessoa interessada em fazer o concurso terá que passar por uma entrevista pessoal de caráter eliminatório, o que para mim é totalmente inconstitucional. O que será avaliado nessa entrevista, a cor da pele, dos olhos, a religião da pessoa? Isso é lamentável”, disse.

Sinhasique pediu que a Secretaria de Estado de Polícia Civil retire o referido critério do edital, levando em consideração a isonomia e impessoalidade.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac