Emerson Jarude questiona gatos do governo com alta cúpula e falta de investimento em áreas prioritárias
Na manhã desta terça-feira (10), durante uma sessão ordinária na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o Deputado Emerson Jarude (Partido Novo) discursou sobre os gastos do governo com sua alta cúpula, em contrapartida aos problemas enfrentados nas mais diversas áreas no Estado.
Ele expressou sua preocupação e indignação com a continuação dos privilégios da alta cúpula do governo, enquanto os recursos que poderiam ser direcionados para áreas essenciais como saúde, educação e segurança estão sendo destinados a passagens, férias e deslocamentos, totalizando R$ 4 milhões. O deputado enfatizou que esses recursos poderiam ser mais bem utilizados para atender às necessidades dos acreanos.
“Lamento a aparente contradição entre as promessas do governo de reduzir as despesas e a realidade da manutenção de luxos na alta administração. É crucial enfrentarmos os poderosos e suas práticas prejudiciais ao Estado, a fim de evitar o colapso financeiro do Acre. Irei persistir na defesa de um uso responsável dos recursos públicos e na busca por soluções para os problemas existentes”, assegurou.
O deputado enfatizou a importância da aquisição de medicamentos e da melhoria das condições das escolas, entre outras questões prioritárias para o Acre. Ele instou o governo a cumprir suas promessas de redução de despesas e a direcionar recursos para onde eles realmente são necessários, em vez de manter privilégios desnecessários na alta cúpula.
Jarude também se solidarizou à família do jovem Fernando Junior Moraes Roca, de 25 anos, que morreu degolado após ser ferido por uma linha chilena. Familiares da vítima pedem leis mais rigorosas para proibição da linha e também mais fiscalização.
“Em 2020, ainda vereador, fui favorável a lei que proibia o comércio da linha chilena. Discutimos muito, mas faltou fiscalização pelos órgãos competentes e eu espero que não percamos mais jovens. É um cenário preocupante, onde vidas continuam em risco devido a essa prática perigosa”, disse.
Texto: Andressa Oliveira
Foto: Ismael Medeiros