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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputada Leila Galvão mostra indignação com PMDB e pede punição para envolvidos em corrupção

leilag300316A deputada Leila Galvão (PT) expressou durante a sessão desta quarta-feira (30), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a sua indignação com o anúncio da saída do PMDB da base governista da presidente Dilma Rousseff (PT). Seguindo a mesma linha dos colegas de partido, a parlamentar disse que não concorda com atos de corrupção.

“Sobre o debate feito antes pelos meus colegas, não poderíamos deixar de expressar a nossa indignação. Esse é o nosso sentimento, não só de quem milita no Partido dos Trabalhadores, mas também das pessoas de bem. Em nenhum momento nós concordamos com a corrupção. A ideia é punir aqueles que lesaram o erário público. Mas há um sentimento que a política nacional não pode ser conduzida da forma como estamos vendo”, disse Leila Galvão.

A deputada acreana pontuou que o resultado das urnas deve ser respeitado e acrescentou que o PMDB tenta se apropriar do poder por meio de golpe. “As urnas mostraram um resultado. As urnas são o melhor mecanismo de estabelecer a democracia. Existe um golpe político. O PMDB nunca nos enganou”, argumenta.

Leila Galvão citou uma pesquisa recente que aponta o pré-candidato do PMDB para a presidência da República Michel Temer, em 2018, com apenas 3%. “Nós temos inclusive acesso às pesquisas para 2018, há uma rejeição tão grande ao PMDB. O Michel Temer aparece com apenas 3% nas pesquisas”, considera.

Ela frisou que o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB/RJ), que conduziu a reunião peemedebista (PMDB/RJ) para o desembarque do partido da base governista, não tem moral para decidir os rumos do país.

“O que me deixa indignada é todo esse processo ser decidido em apenas três minutos e ainda ser conduzido pelo deputado mais corrupto do Brasil. Que país nós queremos? Que país é esse? Não podemos ser coniventes”, salienta.

Finalizando, Leila Galvão culpou setores da mídia nacional por tentar desmoralizar a política brasileira. “Em boa parte a mídia nacional tem sido uma ferramenta para desmoralizar a classe política do país. Nenhum partido ali escapou. Temos que pautar esse debate e expressar a nossa opinião com postura e equilíbrio”, cita.

José Pinheiro
Agência Aleac