Aleac realiza palestra para conscientizar servidores e assessores no combate ao Aedes aegypti
Visando conscientizar servidores e assessores dos riscos causados pelo mosquito Aedes aegypti, a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizou, na manhã desta quinta-feira (17), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco, uma palestra para explicar as formas de contaminação, o tratamento, e o combate aos criadouros do mosquito, causador da dengue, chikungunya e zika.
A secretária executiva adjunta da Aleac, Janaína Sanchez, disse que essa é uma ação da Mesa Diretora, por meio do presidente Ney Amorim (PT), que visa colaborar para o combate a esse vetor, além de tornar cada colaborador do Poder Legislativo em um agente multiplicador no controle dos focos do mosquito.
“Quero agradecer a presença de cada um. Dizer da preocupação da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre com a nossa população e frisar que estaremos na sexta-feira (18) realizando um dia de conscientização no Bairro Cadeia Velha”, disse Sanchez.
Maria de Souza, da equipe de Educação da Vigilância Epidemiológica de Rio Branco, apresentou as diversas formas que o mosquito assume até atingir a fase adulta. Ela citou que os ovos do Aedes aegypti podem ficar armazenados por mais de 400 dias. E, caso tenha a presença de água, esses ovos eclodem e tornam-se larvas, passando pela fase de pulpa e por fim chegando ao mosquito adulto. Uma fêmea pode picar, em seu ciclo, de vida de 35 a 45 dias, um número de 300 pessoas.
Além desses dados, ela salientou que cuidados básicos podem ser tomados, como: abrigar da chuva pneus; preencher vasos de plantas com areia; emborcar vasos, bacias, garrafas e recipientes que acumulem água; limpar a caixa d’ água periodicamente, pelo menos uma vez por semana.
Nesse aspecto, foi esclarecido que 59,2% dos focos estão nas caixas d’ água e 23,5% em recipientes dentro das residências.
O chefe da Divisão de Endemias e Controle de Vetores da Vigilância Epidemiológica de Rio Branco, José Ferreira Neto, pediu o empenho de todos no combate ao Aedes. “A prefeitura, o governo e a União não têm como dar conta disso sozinhos, porque o mosquito está dentro dos imóveis”, frisa.
Ao final do evento foi disponibilizado um número para denúncias de focos do mosquito. O contato é 0800 647 1516 (ligações feitas a partir de telefone fixo).
José Pinheiro
Agência Aleac