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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Comissão de Saúde recebe sindicalistas e equipe de governo para discutir reajuste salarial e melhores condições de trabalho

comsaud151215A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) esteve reunida durante toda a manhã e início da tarde desta quinta-feira (15) com representantes do Sindicato dos Profissionais Auxiliares, Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros do Acre e o secretário de Estado de Saúde, Armando Melo.

Na pauta de discussão vários itens foram debatidos, entre eles: o percentual de percas e reajustes, insalubridade e limite para contratação de novos profissionais já aprovados em concurso.

O secretário Armando Melo pontuou cada tema e frisou que uma nova convocação está prevista para acontecer até março de 2016. “Podemos começar uma relação de convocação com base na necessidade de cada unidade. Precisamos saber o que o Estado vai suportar de contratação. Os trabalhos vão ser no enfoque até março”, salienta.

Quanto ao percentual de perdas e reajustes, o gestor pactuou com a categoria que essa pauta será discutida em uma agenda específica em data a ser definida. Ele acrescentou que quanto à insalubridade, o processo vai ser agilizado para a concessão desse direito.

O presidente da Comissão, deputado Raimundinho da Saúde (PTN), disse que é necessário o cumprimento dos prazos estabelecidos em agenda com os servidores. Ele destacou que as agendas precisam ter continuidade. “As negociações têm que ter data para começar e encerrar. Não pode toda negociação recomeçar”.

Já o deputado Daniel Zen (PT) assegurou que o governo está aberto ao diálogo e que a opção da Polícia Militar em ter reajustes para 2017 foi uma decisão da categoria. Para ele, as demais categorias poderiam seguir o exemplo e compreender o atual momento em que vive o Estado.

“Esse exemplo da PM não pode ser utilizado como um ponto de discórdia. Tem que ser visto como um abre alas. Eu penso que esse exemplo da PM tem que ser pego por todos nós. A PM fez essa opção para que os benefícios se iniciem em 2017”, frisou o líder do governo.

Nelson Sales (PV) defendeu uma discussão mais ampla que deve ocorrer ao longo dos próximos meses e culmine com a revisão dos Planos de Cargos, Carreiras e Salários dos servidores. “Temos que pensar num grande plano para beneficiar toda a categoria nos próximos 20 anos”, disse o parlamentar.

A petista Leila Galvão (PT) também defendeu os trabalhadores e pontuou que o consenso é essencial nas discussões, mas é preciso uma sinalização do governo para a categoria. “É preciso ter uma sinalização para a categoria”.

Ainda nas discussões, o deputado Chagas Romão (PMDB) aconselhou não votar o orçamento enquanto as pendências das categorias não fossem analisadas. “Não votamos o orçamento este ano enquanto não resolvermos essas pendências das categorias”.

José Pinheiro
Agência Aleac