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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Gilberto Diniz: “Os radares e a Operação Álcool Zero não passam de mais uma ferramenta do Governo para arrecadar dinheiro”

gilberto260814O deputado Gilberto Diniz (PTdoB) apresentou na sessão desta terça-feira, 26, requerimento à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa pedindo explicações do governador Tião Viana (PT), sobre a suposta “indústria da multa” que teria se instalado em Rio Branco após a implantação dos radares em diversos pontos da capital e a atuação da operação Álcool Zero. O oposicionista quer saber o total exato que foi arrecadado pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) nos últimos dois anos. De acordo com o parlamentar, aquele órgão está “extorquindo” a população acreana.

“Quero que o governador explique e apresente o valor arrecadado através das multas aplicadas aos condutores acreanos nos últimos dois anos. Essa indústria da multa tem que acabar, os motoristas acreanos reclamam que estão sendo lesados e extorquidos pelo Detran”, disse.

O deputado também fez críticas à Operação Álcool Zero (OAZ), afirmando que a mesma não passa de mais uma ferramenta do Governo do Acre para arrecadar dinheiro.

“O governador achou pouco criar a indústria da multa e criou também a Operação Álcool Zero, sendo assim não importa se o condutor entrou num restaurante para beber ou não porque a pessoa é abordada de qualquer jeito. Eles não multam apenas quem está embriagado, eles pegam geral em qualquer tipo de infração. Devemos acabar com essa indústria que Tião criou para arrecadar dinheiro do consumidor acreano, isso é um absurdo”, disse.

Mais tarde Gilberto Diniz retornou à tribuna para denunciar as péssimas condições dos veículos que fazem a linha Rio Branco/Cruzeiro do Sul por meio da BR-364. Segundo o parlamentar, os veículos em sua maioria, são velhos e não oferecem segurança.

“Os usuários de ônibus que precisam se deslocar de Cruzeiro do Sul com destino à capital acreana por meio da BR-364, passam por uns bons bocados. Isso porque a Empresa de Transportes Terrestres Transacreana, que faz transporte rodoviário para o Vale do Juruá não se preocupa em oferecer segurança e conforto para seus clientes”, afirmou.

O deputado contou que no último final de semana um ônibus ficou parado na BR-364 por falta de combustível. “Isso é um absurdo, esses ônibus têm que passar por vistorias toda semana para evitar transtornos aos passageiros, desse jeito não dá pra ficar”, concluiu.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac