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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Daniel Zen comenta privatização de companhias elétricas

daniel101215O líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Daniel Zen (PT), falou na sessão desta quinta-feira (10) sobre a assembleia geral convocada pela estatal Eletrobras, que será realizada no dia 23 de dezembro. Segundo ele, na ocasião os acionistas irão decidir sobre a privatização das concessionárias não privatizadas ao longo do próximo ano.

As companhias que ainda não foram privatizadas são: Companhia Energética do Piauí (Cepisa), Companhia Energética de Alagoas (Ceal), Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), Centrais Elétricas de Rondônia S.A (Ceron), Boa Vista Energia S.A e Amazonas Distribuidora de Energia SA.

Para Daniel Zen, se atualmente o setor elétrico enfrenta dificuldades com a privatização das concessionárias, com a privatização, a situação tende a se agravar.

“Essa assembleia tratará da suposta e eventual privatização das concessionárias ainda não privatizadas. Se no setor elétrico vivemos um período de aumentos, trazendo dificuldades para os trabalhadores das companhias e para os usuários, imagina se as concessionárias forem privatizadas? As coisas irão piorar se avançarmos nesse propósito”, afirmou.
O deputado denunciou ainda que algumas escolas particulares de Rio Branco não estão cumprindo a lei que garante a matrícula de alunos com deficiência. Daniel Zen disse que recebeu a denúncia de pais dos alunos, por telefone.

“Não vou citar o nome da escola porque não tive tempo de confirmar a denúncia, mas acredito que esses pais não iriam me telefonar se o fato não fosse verdadeiro. Segundo os pais dos alunos com deficiência, a responsável pela escola disse que não havia vagas, mas no mesmo dia outro parente retornou à escola e descobriu que ainda havia sim e algumas crianças estavam sendo matriculadas”, explicou.

Para o deputado, a escola que se negar a matricular um aluno com deficiência estará utilizando uma manobra perigosa. “Está havendo uma manobra perigosa. Tanto escolas públicas quanto particulares têm a obrigação de aceitar o aluno, independente de crença, credo ou raça. Não adianta dizer que não há vagas se elas existem; as escolas têm que cumprir o que determina a lei”, enfatizou.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac