loader image

Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Gilberto Diniz critica obras em ramais e compara governo de Tião Viana ao de Romildo Magalhães

gilberto190814O deputado Gilberto Diniz (PTdoB) criticou a política de recuperação de ramais por parte do Governo do Estado e citou como exemplo o Ramal Cassiriã, em Sena Madureira. Segundo ele, o Governo do Estado prometeu aos produtores a recuperação total da via, entretanto apenas 1 quilômetro foi beneficiado. Gilberto não descarta o fechamento da BR-364 sentido Sena Madureira a Rio Branco nos próximos dias. “É péssimo o serviço realizado pelo governo no Ramal do Cassiriã. Sebastião Viana prometeu às mais de 300 famílias um ramal de qualidade pelo menos no verão, mas era mais uma propaganda enganosa. O que o governo fez foi colocar a uma placa dizendo que a recuperação era no valor de R$ 340 mil”.

Gilberto Diniz comparou o governo de Tião Viana ao governo de Romildo Magalhães. Segundo ele, Tião Viana faz um dos piores governos da Frente Popular do Acre.

“Eu sempre digo que é o pior governo da FPA. Chega a passar um pouco do governo do Romildo Magalhães que foi o pior governo deste Estado”, desabafou o deputado.

O deputado também criticou o atendimento dispensado aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Gilberto Diniz denunciou que em Brasileia faltam macas para atender os pacientes que dão entrada nas unidades de saúde daquele município. Ele estendeu críticas também quanto ao atendimento hospitalar em Manoel Urbano e Santa Rosa afirmando que não há aparelho de raios X nesses municípios.

“Em Brasileia não tem macas para atender os pacientes. Não temos um aparelho de raios X em Manoel Urbano e Santa Rosa. Onde está a saúde de primeiro mundo? Há uma controvérsia muito grande neste Estado. As pessoas cruzam a fronteira com destino a Bolívia em busca de uma saúde de qualidade”.

O deputado oposicionista denunciou, ainda, o suposto desvio de combustível por parte de algumas prefeituras. O parlamentar afirmou que o óleo diesel que seria destinado para a abertura de ramais está sendo comercializado no mercado negro ao preço de R$ 2,50.

“Fica a nossa preocupação com o desvio de combustível das prefeituras. O diesel está sendo comercializado a R$ 2,50 por terceiros. Falta uma fiscalização. Há um desvio de combustível. A gente conversa com as pessoas ao longo desses ramais e ouve. E não há nenhuma fiscalização do Ministério Público, da Polícia Civil. Esse combustível está sendo desviado e comercializado no mercado negro e quem paga são os nossos produtores rurais”, finalizou o parlamentar.