Deputada Eliane Sinhasique quer explicações sobre uso do “guardião “pela Segurança Pública
A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) apresentou três requerimentos na sessão desta terça-feira (13), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). O primeiro pede a convocação do secretário estadual de Segurança Pública, Emylson Farias, para que explique as ações desenvolvidas no combate à violência desencadeada na última semana.
O segundo requerimento pede que o Ministério Público do Acre (MP/AC) preste informações para esclarecer se houve auditoria no sistema guardião, para identificar escutas não autorizadas. Já o terceiro, deve ser encaminhado ao Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC) para que viabilize estudos informando o total de pessoas que estão sendo investigadas pelo sistema guardião, se o Poder Judiciário tem servidores acompanhando essas ações e, por fim, quem opera o sistema.
“Estou apresentando um requerimento pedindo a convocação do secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, para que ele preste esclarecimentos sobre as ações desenvolvidas no combate à violência. Isso corrobora com o requerimento do deputado Eber Machado (PSDC) que pede uma audiência pública para discutirmos as políticas de Segurança Pública”.
A parlamentar pediu, também, que o governo do Estado viabilize estudos para a convocação de concurso público para atender o Instituto de Identificação do Acre. Segundo ela, o trabalho era realizado por 80 servidores, hoje o número é de 42.
“O que nós observamos é que não há uma política de se precaver contra a defasagem de servidores”, disse a peemedebista.
Ela citou que é necessária a contratação de papiloscopistas, além de pessoas para trabalhar no arquivo vivo/mortos do Instituto. Sinhasique denunciou que o serviço móvel de coleta de dados não está sendo feito pela carência desses profissionais.
“A carteira de identidade é a porta de acesso do cidadão. Muita gente não pode se dirigir a OCA e esse serviço está impossibilitado porque não tem quem vá coletar as digitais dessas pessoas. O Instituto de Identificação precisa fazer concurso público sob pena de não termos a identificação de pessoas nascidas no Acre”, relatou ao citar casos de pessoas que têm dificuldade de locomoção.
José Pinheiro
Agência Aleac