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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Antônio Pedro cobra medidas enérgicas do governo para combater violência

antonio081015Em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), durante sessão desta quinta-feira (8), o deputado Antônio Pedro (DEM) disse estar preocupado com os recentes episódios de violência registrados, tanto na capital quanto no interior do Estado desde o começo da semana.

O parlamentar atribuiu as ações criminosas de incêndios à morte de dois rapazes que tentaram assaltar uma clínica na capital acreana. Os assaltantes foram mortos por um policial que estava à paisana dentro da clínica, o qual reagiu e atirou contra os suspeitos que estavam numa moto, prontos para fugir. O caso ocorreu na tarde da última segunda-feira (5).

“Estamos vivendo um momento de terror, nosso Estado já estava violento e a morte desses assaltantes desencadeou ainda mais violência. são ônibus incendiados, carros e até residências de pessoas humildes estão sendo atingidas. Ontem um caminhão de um produtor rural foi queimado, o que será desse agricultor agora? Como ele vai transportar sua produção agora?”, indagou.

Antônio Pedro cobrou medidas enérgicas do governo do Acre, ao mesmo tempo em que criticou o sistema de Segurança Pública do Estado. “O governador tem o dever de garantir segurança para a população. Nós pagamos tantos impostos e no momento que mais precisamos de segurança não temos. O brasileiro trabalha 150 dias por ano apenas para tributos, vive para pagar impostos e ainda assim não conta com educação, saúde e segurança de qualidade, isso é um absurdo”, destacou.

O deputado voltou a questionar as mudanças feitas pelo governo do Estado nas regras de arrecadação do ICMS. “Nossos governantes devem abrir os olhos e cuidar melhor do nosso Estado. O governador acabou de lançar novas medidas de cobrança de impostos ao invés de fortalecer o sistema de Segurança do Acre. É verdade que as polícias estão fazendo seu trabalho, mas é bem verdade também que na maioria das vezes os policiais trabalham desprovidos de equipamentos”, concluiu.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac