Deputado Jenilson Leite faz alerta sobre problemas de coluna causados pelo uso de eletrônicos
O deputado Jenilson leite (PCdoB) apresentou durante A sessão desta quarta-feira (23), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), projeto de lei que visa criar um Programa de Prevenção e Orientação sobre Riscos Causados à Coluna Cervical pelo uso de smartphones e tablets.
O parlamentar alega que com a disseminação das novas tecnologias, que são usadas por várias horas seguidas durante o dia, até mesmo crianças têm apresentado problemas de saúde devido a postura que adotam ao usar determinados aparelhos eletrônicos. Ressaltou ainda que segundo estudos divulgados pelo Centro Médico de Cirurgia Espinhal e Reabilitação de Nova York, a postura de inclinação da cabeça, comumente adotada para usar esses dispositivos, pode equivaler a 27,2kg de pressão na coluna cervical, o que pode levar a possíveis desgastes, rupturas e atrofias precoces graves.
“Vivemos atualmente na era digital, onde possuir tablete, celular, entre outros aparelhos eletrônicos, é muito comum. Por conta disso, nós estamos vivendo também uma epidemia de problemas relacionados à coluna cervical, tanto em crianças como em adultos, que têm adotado posições viciosas na coluna vertebral. Os profissionais de saúde afirmam quem muitas vezes essas pessoas precisam ser submetidas a cirurgias de correção. Nosso objetivo é alertar a população para que busquem adotar uma postura correta e evitem esses problemas de saúde”.
Jenilson Leite concluiu seu discurso falando sobre a visita do diretor do departamento de doenças Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, à Aleac, onde foi garantido que o Acre será o primeiro Estado do país a receber os novos inibidores de protease, medicamentos que curam 90% dos portadores das hepatites B e C. Relatou ainda que ele, juntamente com representantes da Associação Brasileira de Hepatologia, estarão promovendo em alguns municípios do Estado a realização de exames gratuitos com o aparelho Fibroscan, para classificar pessoas que irão necessitar fazer uso da nova medicação.
Andressa Oliveira
Agência Aleac