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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Edvaldo Magalhães pede ações permanentes para enfrentar a cheia do Rio Acre

Durante sessão realizada na manhã desta terça-feira (05) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) discursou sobre a urgência devido às enchentes que assolam o Estado. A cheia do Rio Acre deste ano já é registrada como a segunda maior da história, impactando 19 municípios, 23 comunidades indígenas e desabrigando mais de 26 mil pessoas.

Em seu discurso, Edvaldo Magalhães expressou reconhecimento aos integrantes do cadastro de reservas do corpo de bombeiros, enfatizando a necessidade premente de sua convocação diante do atual cenário crítico. “O que estamos vivendo no Acre é motivo mais do que suficiente para a convocação deles”, afirmou o deputado.

O parlamentar alinhou-se à proposta apresentada pelo deputado Eduardo Ribeiro (PSD) e destacou a necessidade de o governador estudar um auxílio para enfrentar a crise. Edvaldo Magalhães ressaltou a importância da participação do parlamento nesse debate, propondo uma abordagem conjunta para buscar soluções efetivas.

Brasileia e Jordão foram mencionados pelo deputado como os municípios mais atingidos, descrevendo a situação como “chocante e inédita”. Ele também informou sobre a presença da força-tarefa do governo federal no Estado, composta por ministros de diversos Ministérios, que estiveram presentes para avaliar a extensão do problema.

Edvaldo Magalhães elogiou a evolução na técnica de relacionamento institucional com demandas desse tipo, mas alertou que a resposta rápida não pode se encerrar com a diminuição das águas. Ele apelou para que o Acre supere preconceitos e ouça mais a Ministra Marina Silva, que defende a declaração de um estado permanente de emergência climática. Tal medida reconheceria a constância de eventos extremos, demandando uma compreensão entre os poderes para atrair investimentos permanentes na resolução desses desafios climáticos.

“Já é a segunda vez que a ministra defende uma proposta, que se o governo tivesse um pouco de humildade abraçaria. Isso significa reconhecer que ou teremos muita água, ou muita seca, esse estado permanente de emergência defende investimentos pesados sem cessar. É preciso uma compreensão entre os poderes para que enveredemos um caminho que atraia investimentos constantes para a resolução desses problemas”, concluiu o parlamentar. 

Texto: Andressa Oliveira

Foto: Sérgio Vale