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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Michelle Melo quer debater processo licitatório da Medtrauma com Sesacre, TCE e representantes da empresa

Na sessão desta quarta-feira (21), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a deputada Michelle Melo (PDT) levantou preocupações sérias em relação à gestão da empresa Medtrauma, responsável pela ala de traumatologia e ortopedia do Pronto-Socorro de Rio Branco.

“Recebemos muitos documentos ontem mostrando que a Sesacre não está tão inocente nessa história, que há sim conhecimento, o Tribunal de Contas mostrou que de fato fez alerta no sistema de licitação sobre a possível precificação”, destacou a deputada.

A Controladoria Geral da União (CGU) apontou um possível superfaturamento de mais de R$ 9 milhões nos procedimentos realizados pela Medtrauma. “Mostro aqui um documento da Sesacre para poder proteger os servidores que estão indignados com a contratação da Medtrauma. Esse documento mostra que a Sesacre reitera a ausência de nota fiscal para comprovação da prática do menor preço do valor de mercado do fornecimento das órteses e próteses”, disse.

A pedetista também ressaltou irregularidades nos processos de pagamento à empresa terceirizada. “Gente quem foi gestor sabe, não há previsão legal de pagamento sem nota de empenho, inclusive consta no contrato da Medtrauma que não há de ser pago sem nota de empenho. Então temos aqui um controle interno da Sesacre avisando isso, e diz mais, falta a ausência da ordem de serviço na instrução do processo da despesa dentre muitas outras coisas”, alertou.

A deputada solicitou que representantes do Tribunal de Contas da União (TCU), da Medtrauma e da Controladoria Geral da União sejam convocados para prestar esclarecimentos na Assembleia Legislativa. “Por isso peço que o requerimento seja atendido, que traga nesta casa representantes do TCU , da Medtrauma e da CGU para que a gente possa trazer luz ao povo acreano sobre esse assunto”, finalizou.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale