Fagner Calegário propõe lei em homenagem a vítima de acidente com linha de cerol

Na sessão desta terça-feira (10) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Fagner Calegário, do Podemos, apresentou uma moção de pesar pela morte de Fernando Moraes Roca Júnior, de 25 anos, vítima de um trágico acidente ocorrido na última quinta-feira (5) em Rio Branco. O jovem perdeu a vida após ser degolado por uma linha de cerol enquanto dirigia.

O parlamentar expressou suas condolências à família de Fernando e destacou a importância de abordar o perigo do cerol. “Falar da moção de pesar onde toda essa casa reconhece e dá esse afago, a gente sabe que não tem nada que a gente possa falar ou vá trazer essa sensação de conforto aos familiares, mas, sintam-se abraçados”, disse.

O deputado também defendeu a aprovação de um Projeto de Lei de sua autoria que visa proibir a comercialização desses produtos. “Em agosto protocolamos o projeto de lei onde já falava sobre os locais adequados para que as pessoas possam praticar a soltura de pipa, para que não acontecesse nas vias públicas. É uma brincadeira, uma prática simples, mas agora fica a reflexão para que a gente possa aproveitar o momento para fazer algo não pelo Fernando porque ele já se foi, mas para que não aconteça com outros Fernandos”, acrescentou.

No âmbito do projeto de lei, Calegário destacou a emenda que visa instituir que a linha esportiva só possa ser utilizada em um ambiente específico denominado de “pipodramo”. Ele explicou que o executivo ficaria responsável por sinalizar esse ambiente e criar regras para a comercialização desse tipo de produto.

O deputado espera que a lei que apresentou possa ser chamada de “Lei Fernando” como uma homenagem à vítima do trágico acidente. A proposta visa evitar que tragédias semelhantes ocorram no futuro e promover uma regulamentação mais rigorosa em relação ao cerol e à soltura de pipas.

O caso de Fernando Moraes Roca Júnior trouxe à tona a necessidade de conscientização e regulamentação para prevenir acidentes causados por linhas de cerol, levando a Aleac a considerar medidas que possam proteger a segurança dos cidadãos em atividades recreativas.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale