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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Emerson Jarude demonstra preocupação com setor de Inovação e Tecnologia do Acre “Ocupamos atualmente a penúltima posição deste ranking”

O deputado Emerson Jarude (MDB) disse na sessão desta quarta-feira (21), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), que o Estado do Acre precisa avançar no setor de inovação e tecnologia. Segundo ele, o Acre ocupa uma péssima posição a nível de Brasil referente à área.

“Deu entrada nesta casa um projeto de lei que devemos analisar em breve que está relacionado a inovação e tecnologia. Esse assunto é muito importante sobre os diversos aspectos do nosso dia-a-dia em áreas como saúde, construção civil, segurança, em todos os setores que o poder público atua. Precisamos nos atentar mais sobre o tema”, disse.

Neste sentido, considerando que o Acre caiu 4 posições, no indicador Inovação, pelo Ranking de Competitividade dos Estados e atualmente ocupa a 26º posição, o emedebista apresentou um requerimento solicitando do Secretário de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia – SEICT, Assurbanípal Barbary,  as seguintes informações: Quais os projetos e programas em inovação e tecnologia que estão sendo desenvolvidos pela SEICT, para sairmos da penúltima posição deste ranking; quais os convênios e outros acordos ou recursos transferidos que a SEICT e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação realizaram entre si, no período de 2019 a 2023 e em que situação orçamentária se encontram.

“Fizemos uma pesquisa junto ao Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação para saber como estão os repasses do governo federal relacionados ao Acre e para nossa surpresa, o último repasse feito foi em 2014, ainda no governo do Tião Viana, no valor de R$ 2,4 milhões. Mas, temos percebido que existem diversos repasses para outros estados o que me leva a crer que os problemas que o Acre enfrenta atualmente nessa área estão relacionado a projetos. Temos uma Secretaria de Indústria Ciência e Tecnologia para fazer esse trabalho, precisamos saber o que ela está produzindo e quais são os ganhos do Estado até agora”, justificou.

Para concluir, Emerson Jarude novamente manifestou apoio aos integrantes do cadastro de reserva da saúde que acompanhavam a sessão do salão Marina Silva. “Todos nós sabemos da necessidade de contratar mais profissionais para atuar na área da saúde. Durante as minhas visitas às unidades de saúde tenho percebido a exaustão e o cansaço dos servidores devido a uma rotina extremamente puxada. Ainda assim, o governo do Estado teima em não chamar essas pessoas e prorrogar cada vez mais os contratos temporários. Atualmente, o governo do Estado tem mais de 800 cargos comissionados que variam de R$ 4 a 11 mil o salário. Recursos esses que poderiam ser destinados a contratações efetivas”, enfatizou.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale