Deputada Maria Antônia lamenta morte de enfermeira e defende ampliação de lei que beneficia pessoas atingidas pela hanseníase

A deputada Maria Antônia (PROS) apresentou na sessão desta quarta-feira (1º) uma moção de pesar lamentando a morte da enfermeira Suely de Amorim Santos, ocorrida no dia 25 de junho. Segundo a parlamentar, Suely de Amorim lutava há sete anos contra e câncer de mama, mas não resistiu ao tratamento.

“Quero deixar aqui meus sinceros sentimentos aos amigos e familiares da enfermeira Suely que morava em Brasileia. Ela era uma pessoa muito querida, um exemplo de fortaleza e muito compromissada com a família. Que Deus possa confortar o coração dos familiares”, disse.

A parlamentar apresentou ainda ofício à Mesa Diretora da Aleac, solicitando ao Poder Legislativo demandar apoio dos deputados federais, em especial os parlamentares do Estado do Acre, para que possam rever a Lei 11.520, de 18 de setembro de 2007, que beneficiou as pessoas atingidas pela hanseníase. De acordo com a deputada, a lei não beneficia aquelas pessoas que passaram por isolamento domiciliar.

“Peço o apoio desta Casa para juntos demandarmos o apoio dos deputados federais, em especial dos parlamentares acreanos, para que possamos conseguir a reavaliação dessa lei. Não é justo que aquelas pessoas que ficaram isoladas em casas de campo e seringais não tenham direito ao benefício”, ressaltou.

Para Maria Antônia a ampliação da lei garantirá dignidade de vida e inclusão aos mais necessitados. “Temos que recorrer aos representantes do Acre no Congresso Nacional para que possam reavaliar a Lei 11.520, no sentido de ampliá-la, para que o direito ao beneficio da pensão especial não se restrinja somente aquelas pessoas que foram isoladas em hospitais colônias, mas que esse direito seja ampliado às pessoas que foram isoladas nos seringais e sofreram isolamento domiciliar”, finalizou.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac