loader image

Assembleia Legislativa do Estado do Acre

“Governo e Prefeitura estão descoordenados”, afirma Edvaldo Magalhães sobre assistência às vítimas da cheia

Em pronunciamento na sessão desta terça-feira (28), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), lamentou o momento delicado que a população enfrenta em decorrência da cheia dos rios e igarapés que atingiu vários municípios acreanos.

O parlamentar disse que o momento é de solidariedade. “A cheia do Rio Acre ainda não atingiu o seu recorde, mas, o número de pessoas atingidas e o volume de prejuízos são maiores do que os registrados na enchente passada. Isso porque esse ano tivemos o inesperado que foi a enxurrada dos igarapés, as pessoas foram surpreendidas e perderam tudo”, disse.

O oposicionista parabenizou, ainda, a Aleac pelas ações que estão sendo realizadas para a amparar as famílias acreanas. “Não poderia deixar de parabenizar a Mesa Diretora desta Casa pelas medidas de apoio que estão sendo realizadas desde a semana passada. Com certeza teremos desdobramentos das mesmas hoje e nos próximos dias. Parabéns”, frisou.

Magalhães também questionou a falta de sintonia entre prefeitura e governo do Estado nas ações de apoio às vítimas da enxurrada. “Infelizmente existe um vazio, não tem entrosamento das duas esferas do poder público no abraço solidário. É impressionante o amadorismo no trato de uma questão social como essa. Todo aquele Plano de Contingência tão bem organizado pelos prefeitos e governos da Frente Popular na questão das cheias se perdeu, infelizmente. E o povo está sofrendo”, enfatizou.

Para finalizar, o parlamentar apresentou um Projeto de Decreto Legislativo que suspende a cobrança de ICMS para micros e pequenas empresas atingidas pela cheia de rios e igarapés no Estado do Acre.

“Diante da calamidade pública que se abateu sobre as cidades acreanas causada pelas fortes chuvas, com ênfase no dia 23 de março, onde choveu mais de 170 milímetros só em Rio Branco, gerando prejuízos incalculáveis à população, à residências e comércios, desabrigando famílias e paralisando a economia de muitos estabelecimentos comerciais, apresentamos tal iniciativa a fim de minimizar os impactos desta catástrofe ambiental”, justificou o deputado.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale