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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Jenilson Leite questiona aprovação de financiamento empresarial de campanha

jenilson280515O deputado Jenilson Leite (PCdoB) repudiou na sessão desta quinta-feira, 28, o que ele classificou de “manobra” realizada pela Câmara dos Deputados que um dia depois de rejeitar a inclusão do financiamento empresarial de campanha na Constituição, colocou o tema em votação novamente como parte das discussões da reforma política (PEC 182/07). Com isso, foi aprovada por 330 votos a 141 uma emenda aglutinativa que permite que partidos, e não candidatos, recebam doações de empresas nas eleições.

Para o parlamentar, os deputados federais agiram de maneira vergonhosa ao trazer novamente para a discussão um tema que já havia sido rejeitado. “A Câmara fez uma manobra espetacular trazendo novamente para discussão um tema que já havia sido rejeitado, a aprovação do financiamento privado é algo vergonhoso para o Brasil. Aprovar uma emenda como essa neste momento em que nosso país passa por uma crise relacionada à corrupção chega a ser algo absurdo”, enfatizou.

O deputado ressaltou ainda que 28 de maio, além de ser o Dia Internacional de Ação pela Saúde das Mulheres, também é o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. Essa é uma pauta que a Rede Feminista de Saúde considera de vital importância e que requer intensa mobilização de todos os setores no país na exigência de políticas públicas de saúde efetivas para as mulheres.

A data vem sendo impulsionada na América Latina pela Rede de Saúde das Mulheres Latino-Americanas e do Caribe – RSMLAC, em conjunto com a Rede Feminista de Saúde, visando promover reflexões sobre as demandas regionais e exigir que os direitos das mulheres no campo da sexualidade e reprodução sejam plenamente respeitados e assegurados.

A data tem como objetivo chamar a atenção da sociedade brasileira para o problema das mortes maternas e ampliar o debate público sobre os direitos das mulheres. Jenilson destacou que a mortalidade materna no Brasil caiu 51% entre 1990 e 2010, de acordo com o relatório “Tendências da Mortalidade Materna: 1990 a 2010”, recém-divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Banco Mundial.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac