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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Pedro Longo se solidariza com concurseiros do Estado e reafirma voto pela derrubada de veto

 

Durante discurso na sessão desta quarta-feira (25), o líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Pedro Longo (PDT), destacou a importância do Projeto de Lei Complementar n° 11/22, de autoria do deputado Roberto Duarte (Republicanos), que dispõe sobre o aproveitamento de candidatos habilitados além do número de vagas previstos nos editais em concursos no Estado. O deputado se comprometeu, ainda, em votar pela derrubada do veto governamental à proposta.

“Essa proposta foi vetada pelo governador Gladson Cameli, mas hoje pela manhã, durante reunião da comissão especial, nós derrubamos o veto. No plenário, também votaremos pela sua derrubada por não se tratar de um veto político, mas sim, de natureza totalmente jurídica. Por isso, nós da base do governo optamos por ficar ao lado desses jovens que estão sonhando com uma carreira pública”, disse.

O parlamentar frisou, ainda, que a Aleac não é um palco de guerra como muitos pensam. “Essa casa não é apenas um palco de guerra entre oposição, governo e independentes, como muitos pensam. A maior parte dos trabalhos da Aleac é feita de maneira colaborativa, de forma unificada. A derrubada do veto a esse projeto de lei é mais um exemplo disso, assim como a convocação dos mais de 400 jovens do cadastro de reserva da Polícia Militar”, complementou.

Pedro Longo também falou sobre a violência contra a mulher que tem atingido índices alarmantes no Estado. O Acre é o estado que apresenta, proporcionalmente, maior índice de feminicídio em todo o país e, para o deputado, essa realidade precisa mudar.

“Esse assunto da violência contra as mulheres tem me incomodado profundamente. Assistimos diariamente muitas tragédias, cenas de violência. Recentemente, uma acreana foi vítima de feminicídio lá em Brasília, uma coisa brutal. Então essas providências são urgentes, tem um aspecto cultural que precisa ser superado, mas tem também o aspecto da pronta intervenção do Estado, e isso precisa ser feito”, concluiu.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Revisão: Suzame Freitas