Raimundinho da Saúde diz que trabalhador brasileiro não tem o que comemorar

O deputado Raimundinho da Saúde (PTN) disse que os trabalhadores brasileiros não têm muito que comemorar neste 1º de maio. O parlamentar lamentou o episódio ocorrido no Estado do Paraná em que professores foram agredidos pelas forças de segurança do Estado.

“Vimos hoje pelos telejornais como o trabalhador é tratado quando tem a coragem de elevar a sua voz. Ele apanha na rua. Vimos professores em praça pública reivindicando o que é de direito e sendo reprimidos com bombas, sprays, sendo que aquela Assembleia foi eleita por esses professores”, disse o deputado.

Raimundinho da Saúde pontuou que é contrário ao projeto de lei aprovado na Câmara Federal que regulamenta a terceirização nas empresas e permite que terceirizados possam ser contratados para trabalhar em postos relacionados à atividade-afim (atividade principal) e não apenas paras as atividades como limpeza e segurança, consideradas atividades-meios.

“Hoje, estamos aqui brigando pela não terceirização. Hoje vemos o Estado do Acre terceirizando praticamente tudo. Agora o Congresso Nacional, quer aprovar a terceirização. É um retrocesso. É a precarização dos serviços”, relata.

Raimundinho especificou que a maioria dos trabalhadores em Saúde do Acre ao final da carreira está ‘adoecendo’. “Acho que não temos muito a comemorar, nem no Acre e nem no Brasil. Hoje eu percebo que o trabalhador da saúde está doente. No final da carreira eles estão doentes”, finaliza o deputado.