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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Edvaldo Magalhães denuncia falta de merenda escolar em Feijó

 

Em pronunciamento na sessão desta quarta-feira (3), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Edvaldo Magalhães (PC do B) denunciou a falta de merenda escolar em Feijó.

“Para se ter uma ideia da gravidade da situação, a Escola Imaculada Conceição teve que liberar, hoje, os estudantes por falta de merenda. Nem mesmo o básico ki-suco com bolacha tem na cantina da instituição de ensino. Isso é um descaso sem tamanho”, disse.

O oposicionista lembrou que o governador Gladson Cameli (Progressistas) anunciou com ‘pompa’ que seriam oferecidas três refeições nas escolas, inclusive, uma delas, reforçada.

“A diretora teve que se expor publicamente. Quando isso acontece aqui, é porque eles não aguentam mais a cobrança. Quando diz que não tem merenda é porque não tem nem o k-suco e a bolacha. Faço esse registro porque eu tenho que prestar solidariedade a essa diretora, aos pais desses alunos, e a esses estudantes”, complementou.

Edvaldo Magalhães pediu, ainda, que o presidente do Poder Legislativo, deputado Nicolau Júnior, tratasse do assunto com a secretária de Educação, Socorro Neri.

 “Eu peço a vossa excelência, porque naquele dia o senhor fez um pronunciamento público. Então, fale com a secretária que mande merenda para Feijó. Os estudantes estão sendo dispensados porque está faltando merenda, isso é um absurdo”, complementou.

No grande expediente, Edvaldo Magalhães retornou à tribuna para falar da notícia da exoneração do procurador-geral do Estado, João Paulo Setti, pelo governador em exercício Major Rocha (PSL), sob o argumento de resguardar a Procuradoria Geral do Estado (PGE).

Para o líder da oposição, a crise no Palácio Rio Branco é profunda. “Deputado Pedro Longo, qual governo vossa excelência lidera? O que viajou ou o que está em exercício? O governo do Acre deveria ser uno, mas está espatifado. Está difícil compreender o que acontece no governo. O governador em exercício faz uma acusação gravíssima, faz uma coletiva. Nós devemos nos reunir de forma emergencial, a crise está instalada, para discutirmos o nosso papel diante dessa crise. Que iniciativas deveríamos ter? Explodiu uma bomba no Palácio Rio Branco”, enfatizou.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Revisão: Suzame Freitas