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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Raimundinho da Saúde relata visita da Comissão de Saúde às unidades de saúde do interior

raimundinho280415O deputado Raimundinho da Saúde (PTN) subiu à tribuna na sessão desta terça-feira, 28, para relatar a vista que membros da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa fizeram às unidades de saúde do Estado no último final de semana. Os parlamentares visitaram as cidades que compõem o Alto e Baixo Acre: Senador Guiomard, Capixaba, Xapuri, Epitaciolândia, Brasileia, Assis Brasil, Plácido de Castro e Acrelândia.

Raimundinho da Saúde, presidente da Comissão, informou que será elaborado um relatório apontando as principais deficiências e possíveis soluções em cada unidade. O documento deverá ser entregue ao governador Tião Viana (PT) ainda esta semana.

“A verdade é que tudo que fizermos para melhorar a saúde pública ainda é pouco levando em consideração a grande demanda que temos no Estado. Durante a vista aos hospitais do interior identificamos muitos problemas e um deles é a falta de estrutura das unidades. Em algumas unidades a estrutura chega a ser adequada, mas falta material humano para atender a população”, disse.

O principal problema das unidades de saúde nos municípios do Alto e Baixo Acre, de acordo com o parlamentar, é a falta de gestão. “O problema mais grave nas unidades de saúde que visitamos é a falta de gestão, esse problema com certeza será corrigido se alguns ajustes administrativos forem feitos adequadamente por parte do governo do Acre”, enfatizou.

O deputado ressaltou ainda relatos de mulheres que tiveram que se deslocar a Rio Branco para poderem ter seus bebês. Segundo ele, as pacientes temem pelo parto cesário uma vez que as unidades de saúde do interior não possuem os equipamentos necessários para realizar o procedimento.

“Centenas de mães saem dos municípios alegando que as unidades de saúde do interior não oferecem condições para realizar os partos. Acredito que se os hospitais dos municípios forem devidamente equipados para atender as grávidas a maternidade Bárbara Heliodora não ficaria superlotada”, complementou.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac