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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Cadmiel Bomfim pede vacina para profissionais da segurança pública

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Na sessão remota desta terça-feira (23), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Cadmiel Bomfim (PSDB) pediu ao Governo do Estado que os profissionais da segurança pública entrem no grupo prioritário para o recebimento da vacina contra a Covid-19. O parlamentar frisou que os profissionais estão desde o início da pandemia atuando na linha de frente de combate à doença, assim como os profissionais da saúde.

“Peço que o governo veja a possibilidade de priorizar os profissionais da segurança pública no recebimento do imunizante. Assim como os profissionais da saúde, os da segurança não podem ser deixados de lado, já perdemos muitos dessa área para a doença. Que o Acre siga o exemplo de outros estados que já colocaram este setor no grupo prioritário para o recebimento da vacina, o Amazonas é um deles”, salientou o deputado.

Ainda em seu discurso, Cadmiel Bomfim fez uma denúncia.  Ele afirmou que um paciente acometido pela Covid-19 morreu em Feijó no último domingo (21), por falta de uma ambulância ou uma UTI no ar para transferi-lo para Cruzeiro do Sul.

O parlamentar disse que entrou em contato, na manhã do domingo, com o secretário de Saúde, Alysson Bestene, solicitando o envio de uma aeronave para transportar os pacientes para Cruzeiro do Sul, mas não obteve êxito.

“Um desses pacientes, infelizmente, morreu, não aguentou esperar. Não temos ambulância e essa questão de aeromédico é uma demora. Tem que comprar uma ambulância sem licitação mesmo. Feijó não pode continuar sem ambulância, isso é um absurdo. Quando se precisa de um avião não se consegue com urgência. Até quando as pessoas vão continuar morrendo por conta disso? ”, indagou o deputado.

Bomfim também falou sobre a iluminação da pista de pouso do município que, segundo ele, não foi homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil. “Colocaram uma iluminação na pista, mas não foi homologada. Não pousa nada, nem borboleta à noite”, complementou.

Mircléia Magalhães/Agência Aleac