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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Fagner Calegário repudia forma como foi recebido na SECOM

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Deputado Fagner Calegário (sem partido) usou seu tempo na tribuna durante sessão desta quarta-feira (04) para repudiar o que ele classificou como uma ação arbitrária na Secretaria de Estado de Comunicação (SECOM), onde ele esteve pela manhã em busca de alguns documentos.

“Quero externar aqui minha indignação em relação a forma que eu e minha equipe fomos recebidos na Secretaria de Comunicação do governo. Estive lá e pedi para ter acesso aos documentos do quadro de pessoal que ali atua, pois entendo que são informações de interesse público. Também para ver alguns contratos que são firmados”, disse.

Calegário seguiu dizendo que agora, para um parlamentar visitar uma secretaria, é necessário que faça um agendamento prévio. E pontuou que esse tipo de atitude acaba por prejudicar o real papel de um deputado, que é acompanhar e fiscalizar o Poder Público. Também indagou o motivo pelo qual tentaram impedir de todas as formas que ele tivesse acesso aos documentos.

“Agora, para visitar uma secretaria tem que agendar. Nós, como agentes fiscalizadores do Estado, temos que agendar visitas às secretarias. Já não basta não termos retorno dos secretários. Quando faço essas inspeções é para resolver problemas, esse é o meu papel. Colocaram terroristas digitais para me perseguirem na comunicação. Por que não me deixaram ver os documentos dos servidores que estão lotados lá? Por acaso existe algo que querem esconder? ”, indagou.

Fagner Calegário afirmou que secretário que não quer ser fiscalizado deve entregar a pasta. Disse também que não aceita, o que ele intitula como capangas digitais, perseguindo-o e tentando denegrir sua imagem para a sociedade. E finalizou o assunto dizendo que vai protocolar na Mesa Diretora da Aleac uma solicitação para que a secretária Silvânia Pinheiro venha ao Poder Legislativo prestar alguns esclarecimentos.

“Se secretário não quer ser fiscalizado e tratar com deputado sobre problemas do Estado, por favor, entregue a pasta. O que não aceito é ver os capangas digitais me atacando dizendo que estou mentindo e que o Estado não deve às terceirizadas. O que dizer de um governo que quando tentamos fiscalizar somos brecados? Fui recebido a ponta pé e gritos, isso não se faz”, concluiu.

Texto: Andressa Oliveira
Revisão: Suzame Freitas
Foto: Raimundo Afonso
Agência Aleac