loader image

Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Edvaldo Magalhães discorda de distribuição dos recursos para abertura e manutenção de ramais

edvaldo-magalhaes-pcdob-221019


Em pronunciamento na sessão desta terça-feira (21), o deputado Edvaldo Magalhães (PC do B) questionou a “má distribuição dos recursos” que foram destinados pelo governo do Estado para a abertura e manutenção de ramais no Acre. Os recursos são oriundos de Emendas da Bancada Federal do Acre, em Brasília. Segundo o oposicionista, dos 22 municípios do Acre, apenas seis foram contemplados com os recursos que totalizam R$ 93 milhões.

“Eu reconheço o esforço que o governador Gladson fez para não perder esses recursos, agora discordo da maneira que eles foram distribuídos. Teve uma reunião desastrosa com os prefeitos e dos R$ 93 milhões, com direito a publicação edital na praça, somente Rio Branco, Plácido de Castro, Porto Acre, Epitaciolândia, Xapuri e Brasiléia foram contemplados”, disse.

O oposicionista estranhou o fato de Cruzeiro do Sul não ter sido beneficiado. “O maior produtor de farinha do Brasil não receberá nenhum centavo para os ramais, isso é um absurdo.  A reunião foi tão tensa que o governador mandou suspender o processo de licitação”, afirmou.

Segundo um documento disponibilizado pelo comunista, Rio Branco receberá mais de R$ 17 milhões, Porto Acre ficará com R$ 23 milhões, Plácido de Castro com R$ 12 milhões, Epitaciolândia com 26 milhões, Xapuri com R$ 6 milhões e Brasiléia com R$ 4 milhões. O parlamentar também questionou os critérios utilizados pelo governo para a distribuição dos recursos.

“Gostaria de saber quais foram os critérios utilizados para fazer essa distribuição porque nenhum município do Juruá foi beneficiado. Me reuni na última sexta-feira com o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, e ele está muito preocupado, porque a cidade que também produz, não ganhou um centavo. Isso está errado, não dá para em nome da pressa privilegiar uns e deixar outros descobertos. Espero de verdade que haja tempo para se fazer essa distribuição de maneia correta”, finalizou.

Texto: Mircléia Magalhães
Revisão: Suzame Freitas
Foto: Raimundo Afonso
Agência Aleac