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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Raimundinho da Saúde pede construção de unidade mista de saúde em Capixaba

raimundinho190315O deputado Raimundinho da Saúde (PTN) apresentou na sessão desta quinta-feira, 19, indicação ao Governo do Estado pedindo a construção de uma “Unidade Mista de Saúde” no município de Capixaba. O parlamentar explicou que a unidade será destinada a prestar atenção básica e integral à saúde, de forma programada ou não, nas quatro especialidades básicas, podendo oferecer assistência odontológica e de outros profissionais, com unidade de internação, sob administração única. A assistência médica deve ser permanente e prestada por médico generalista ou especialista.
O deputado relatou que os moradores daquela cidade contam apenas com os serviços de saúde dos hospitais de Rio Branco. “Em seus quase 23 anos de fundação, Capixaba não possui um hospital e nem maternidade. A população de quase 11 mil habitantes utiliza os serviços de saúde da Capital, o que se torna muito difícil a eles por conta do translado e que, com certeza, também sobrecarrega a capital”, afirmou.

Raimundinho disse ainda que a população daquele município sofre com a falta de uma maternidade. “Parte dos moradores que tiveram seus filhos nos últimos 23 anos, foram obrigados a tê-los fora do município, a cidade não tem nem um capixabense de origem, tendo em vista que Capixaba não possui uma maternidade”, complementou.

Para concluir, o deputado enalteceu o trabalho dos profissionais de enfermagem do Acre. O parlamentar ressaltou que esses profissionais realizam mais de 75% dos procedimentos hospitalares nas unidades de saúde do Estado.

“Somos mais de 2 milhões de profissionais de enfermagem no Brasil, mais de 75% dos procedimentos de saúde dos hospitais são feitos pelos próprios enfermeiros. No Acre, senão fossem os bravos técnicos de enfermagem as pessoas passavam necessidades nas unidades de saúde”, concluiu.

Raimundinho da Saúde garantiu que os enfermeiros só realizam os procedimentos para quais eles são qualificados. “Ficamos sobrecarregados porque têm muitos médicos que não querem ir para o interior. O enfermeiro trabalha demais nos hospitais, mas ele apenas cumpre o papel para o qual é habilitado”, concluiu.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac