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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Daniel Zen destaca entrega de mais 52 unidades habitacionais

O deputado Daniel Zen (PT) destacou na sessão desta terça-feira (20) a entrega de mais 52 unidades habitacionais do conjunto habitacional Andirá, em Rio Branco. As casas foram entregues pelo governador Tião Viana (PT) na semana passada às famílias que estavam em situação de risco ou no aluguel social, dando continuidade ao programa da habitação social do governo.

“O governo do Acre se esforçou muito para entregar esta obra à população, e eu fico muito feliz de ver que mesmo no final do mandato Tião Viana continua cumprindo suas obrigações. As famílias que receberam essas casas estavam em áreas alagadas ou vivendo de aluguel social e agora terão o seu próprio lar. Este conjunto vem somar a essas mais de 13 mil unidades habitacionais que já foram entregues no governo de Tião Viana”, destacou.

No grande expediente, o parlamentar retornou à tribuna para falar sobre a decisão de Cuba de deixar o Programa Mais Médicos. Para ele, o Brasil perdeu muito com a saída dos médicos cubanos. “Alguns dizem que os cubanos vieram para tomar as vagas dos médicos brasileiros, e isso não é verdade, as vagas só eram oferecidas a eles quando nenhum brasileiro aceitava. Era muito difícil conseguir um médico brasileiro para atender numa aldeia indígena, por exemplo, só os cubanos aceitavam”, disse.

O deputado também deu explicações de como eram feitos o contato e o pagamento dos médicos cubanos. Ele frisou que diferentemente do que acontece com os médicos brasileiros e de outras nacionalidades, os cubanos recebiam apenas parte do valor da bolsa paga pelo Mais Médicos. No caso de Cuba, o acordo que permite a vinda dos profissionais é firmado com a OPAS (Organização Panamericana de Saúde).

“Alguns deputados de oposição disseram que metade do salário dos médicos cubanos ia para o governo de lá, e não é bem assim. Pelo contrato, o governo brasileiro pagava à OPAS o valor integral do salário, que, por sua vez, repassava a quantia ao governo cubano. Havana pagava uma parte ao médico e retinha o restante, é como a Unimed aqui. E outra coisa, estão questionando a decisão do governo cubano de deixar o Mais Médicos, ora, não era o próprio Bolsonaro que falava um monte de barbaridades dos cubanos. Dizia que iria tirá-los do Brasil com uma canetada só, eles apenas decidiram sair antes de serem demitidos. E agora, estão reclamando do quê? Quem quiser médico agora vai ter que ir para Cuba”, disse.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac