Deputado Jenilson Leite afirma que caso de adolescentes envolvendo vacina HPV precisa ser esclarecido

Na sessão desta terça-feira (6) o deputado Jenilson Leite (PCdoB) voltou a falar sobre o caso das adolescentes que estão enfrentando crises de convulsão desde que tomaram a vacina contra o HPV (papiloma vírus humano). As sequelas são enfrentadas por 15 meninas, algumas delas chegaram a óbito. Segundo o parlamentar, o caso é dramático e precisa ser imediatamente esclarecido. Ele destacou ainda que a taxa de vacinação sofreu uma queda desde que os casos foram divulgados.

“O problema que essas adolescentes estão enfrentando é muito dramático, e está causando muita comoção no nosso Estado. Elas estão padecendo com uma síndrome convulsiva e os medicamentos, mesmo os de última geração, não estão resolvendo. As mães estão atribuindo o problema à vacina do HPV e é exatamente isso que precisamos esclarecer”, disse.

Jenilson Leite frisou que o Ministério da Saúde precisa intervir o mais rápido possível. Salientou ainda que a vacina é o meio mais eficiente de combate ao câncer de colo de útero.

“O fato é que ainda não foi confirmado que foi a vacina que provocou essa reação nas meninas, mas também a hipótese não foi negada. O Ministério da Saúde precisa assumir esse caso, tomar de conta da situação. O órgão precisa acionar um laboratório para que possamos saber de fato o que realmente aconteceu. Sabemos o quanto essas vacinas são importantes, por isso mesmo precisamos esclarecer as coisas o mais rápido possível”, frisou.

O parlamentar também acionou o Ministério Público Federal e Estadual na tentativa de resolver o caso. “Já entrei em contato com esses órgãos e agendei uma reunião para tratar do assunto. O sofrimento dessas meninas e das mães delas precisa acabar, essa situação é muita complexa e difícil. Elas precisam ser enviadas para um centro mais especializado para poderem se tratar, e nós precisamos encontrar a verdadeira causa dessas convulsões, só assim a vacina que é tão importante poderá ser novamente liberada”, afirmou.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac