Deputado Eber Machado diz que parlamentares não podem ter direitos violados
Durante discurso nesta quarta-feira (13), o deputado Eber Machado (PSDC) pediu providências à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre quanto à proibição da entrada de parlamentares estaduais no Hospital das Clínicas do Acre (HC). Ele frisou que o assunto é grave e preocupa.
“Diante do ocorrido relatado pelo deputado Raimundinho, que foi apoiado por outros parlamentares, quero dizer que é algo grave O deputado Jonas disse que há cerca de 30 dias ele também foi barrado ao entrar no Hospital das Clínicas. Nós sabemos que o parlamentar é funcionário do povo. É nossa obrigação ouvir, sentir e vivenciar a vida da nossa população. Deputado não pode de maneira nenhuma ser impedido de entrar em qualquer órgão público estadual. A Aleac tem que ser respeitada e tem que se posicionar quanto a isso”, disse Eber Machado.
O parlamentar citou outro caso já ocorrido dentro do Hospital das Clínicas, em que a assistência espiritual garantida pela Constituição Federal foi suspensa por meio de uma portaria da superintendência da unidade hospitalar. Na época, o caso repercutiu nas redes sociais e a direção do hospital suspendeu a determinação.
“Essa mesma superintendente tomou uma decisão por meio de uma portaria proibindo o aconselhamento espiritual dentro daquela instalação hospitalar. Mas viu o grande erro que estava cometendo e voltou atrás”, lembra.
Finalizando, Eber Machado comentou o discurso do colega Gehlen Diniz, que demonstrou ser contrário ao voto distrital. Eber destacou que o Distritão, como é conhecido, vai permitir ao eleitor eleger de fato o seu candidato, sem a proporcionalidade. “A democracia é sempre a vontade da maioria. Ela precisa dessas transformações. Não adianta nós querermos o melhor individualmente. Não posso dizer que eu vou precisar de R$ 2 milhões para me eleger. Eu quero poder ter o meu combustível e o meu material de campanha, mas não um valor desses, uma cifra dessa. Quem tem o seu mandato, quem presta contas do seu mandato sabe como vive a sua situação. Sei do tamanho do trabalho que faço. Se eu tivesse R$ 2 milhões na minha mão eu não seria nem candidato. Aqui irão voltar aqueles que realmente trabalharam”, pontua.
José Pinheiro
Agência Aleac