Eliane Sinhasique volta a defender acadêmicos e denuncia venda de unidades habitacionais do governo

A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) destacou reunião realizada ontem (11) com acadêmicos da Uninorte para tratar das novas regras do Fies. A oposicionista comentou entrevista do ministro da Educação, Cid Gomes, na qual ele afirmou que os cursos que tiveram reajuste acima da inflação serão avaliados. “Todos os encaminhamentos ao nosso alcance foram feitos ainda ontem após a reunião com os acadêmicos. O ministro da Educação disse que o sistema do Fies não deu abertura para que as faculdades fizessem qualquer tipo de reajuste. A Uninorte aumentou em 8% o valor de cada semestre dificultando a permanência dos alunos na instituição”, disse.

A parlamentar questionou ainda o valor repassado para os professores que trabalham naquela instituição. Segundo a oposicionista, os profissionais recebem apenas R$ 21 reais por cada hora ministrada. “A verdade é que as faculdades não estão repassando os valores que cobram dos alunos para os professores, a prova disso é que eles ganham apenas R$ 21 por cada hora ministrada em sala de aula. Estão transformando a educação num comércio”, complementou.

Para concluir, Eliane Sinhasique denunciou que casas dos conjuntos habitacionais do Governo do Estado estariam sendo alugadas e até vendidas. De acordo com a deputada, cerca de 60% das casas do Conjunto Rosalinda foram vendidas pelos moradores. A parlamentar pediu um controle mais rígido por parte do governo com relação a entrega das unidades habitacionais.

“O que os moradores destas casas estão fazendo é um absurdo, deve haver daqui pra frente um controle rígido nesses conjuntos habitacionais. Peço que o governo tenha um controle melhor e mais transparência na entrega dessas casas. Que entreguem para quem realmente precisa. Sempre recebo reclamações de pessoas que estão há três anos aguardando por uma casa e nunca são chamadas”, denunciou.

Para concluir, a deputada disse que o crescimento nos índices de violência no Brasil está diretamente relacionado ao uso de drogas. Para Eliane Sinhasique a droga é uma questão de saúde pública e deve ser devidamente tratada nas unidades de saúde do Estado do Acre.

“Em Rio Branco só existe apenas um centro de atendimento para usuários de drogas, o CAPs AD, que fica no Manoel Julião, para atender uma demanda que cresce a cada dia. É uma grande falha da política de saúde pública do Estado não oferecer um atendimento direcionado para crianças, jovens e adultos. A droga é uma questão de saúde pública que deve ser revista pelo Governo do Acre”, concluiu.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac