Deputado Nicolau Júnior relata visita às comunidades Meia Dúzia e República

O deputado Nicolau Júnior (PP) relatou na sessão desta quarta-feira (26), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a visita que fez no último final de semana ao município de Mâncio Lima. Na ocasião, o parlamentar visitou as comunidades República e Meia Dúzia, e ouviu atentamente as reivindicações dos moradores dessas localidades.
Uma das reclamações dos moradores é com relação a atuação do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) dentro dos ramais. Segundo o deputado, nem mesmo os atoleiros dos ramais tem impedido o órgão de realizar blitz. “Isso é um absurdo. Fazer blitz nos ramais onde nem sinalização tem! O povo da zona rural já sofre com a pouca assistência que recebe do governo e ainda tem que se preocupar em pagar multas? Isso já é demais. Peço que o diretor do órgão daquela região reconsidere, isso é maldade com o homem do campo”, disse.
Outro problema que as famílias da comunidade República enfrentam é a falta de água potável. Neste sentido, o deputado pediu que o governo do Estado providencie a execução das obras de uma rede de abastecimento de água àquela comunidade através do “Programa Água Para Todos”.
“Sabemos o quanto a água potável é importante nessas comunidades rurais. Esse é um benefício para a saúde dessas famílias em todos os aspectos. Espero que a comunidade da República seja beneficiada com esse programa o mais rápido possível”, complementou.
O parlamentar denunciou ainda o abandono de um maquinário da Seaprof na comunidade Meia Dúzia. Segundo ele, o trator estaria abandonado há mais de dois anos devido a problemas na parte elétrica.
“Enquanto a máquina está lá, jogada, os produtores rurais reclamam por não terem como escoar a produção. Peço que o governo resolva o mais rápido possível essa situação, esse trator deveria estar atendendo os produtores da comunidade Meia Dúzia e das comunidades vizinhas, mas está parado há quase dois anos, se acabando no sol e na chuva. O governo deve ter mais zelo com o dinheiro público, a situação já é tão difícil para as famílias ribeirinhas”, ressaltou.
Mircléia Magalhães
Agência Aleac