Deputado Antônio Pedro demonstra preocupação com fechamento da fronteira com a Bolívia

O deputado Antônio Pedro (DEM) mostrou preocupação quanto à situação vivenciada pelos munícipes de Brasileia e Epitaciolândia, com o fechamento da fronteira com a Bolívia. Ele citou que os comerciantes brasileiros têm sido os mais prejudicados nesse aspecto. Pontuou também que muitos universitários que residem nestas cidades sofrem com o problema.

“Recebi várias ligações de Brasileia e de Epitaciolândia, falando a respeito desse problema. Uma semana atrás um cidadão de Brasileia foi preso pela polícia boliviana dentro do território acreano. Eu não sou contra as pessoas que fazem algo errado serem presas, mas o que eu quero falar aqui é que ele não poderia ser preso pela polícia da Bolívia em solo brasileiro. O deputado Major Rocha levou essa situação à tribuna da Câmara. Muitas pessoas precisam ir para as faculdades, comerciantes precisam vender. As maiores vendas são para os bolivianos. Eu recebi um telefonema do diretor da Associação Comercial de Brasileia e ele me dizia que as vendas caíram. Fica aqui o meu pedido, que as autoridades possam tomar uma providência a respeito do que tem acontecido naquela área. Eu sei a dificuldade que o empresário passa, ele compra e precisa pagar. Esse problema está acontecendo há quase uma semana. Que as nossas autoridades venham o mais rápido possível buscar um entendimento”, pontua o deputado democrata.

O parlamentar disse, ainda, que caso não haja uma solução imediata, seja formada uma comissão de deputados para ir até a fronteira e mediar um diálogo para a resolução do impasse. “Queria propor, se possível, a formação de uma comissão de deputados para irmos até a fronteira e resolver aquele impasse”, argumenta.

Outro assunto levantado por Antônio Pedro foi a agenda cumprida em Brasília com o ministro Mendonça Filho. Na pauta, a necessidade de reformas no prédio do Núcleo do Instituto Federal do Acre, em Xapuri, que atualmente divide espaço com a Escola Rita Maia. Nesse sentido, o parlamentar também pediu a viabilização de recursos para a construção de um novo espaço para abrigar a Escola Rita Maia.

“Estivemos ali fazendo várias reivindicações a respeito do IFAC, tendo em vista que o Instituto foi para Xapuri e ficou instalado nas dependências da Escola Rita Maia e o governo se comprometeu em levar a escola para outro local, mas já se passaram cinco anos e as duas instituições continuam juntas. Preocupado com a situação, entrei em contato com o senador Gladson Cameli e junto com o deputado federal Moisés Diniz nos reunimos com o ministro para ver o que pode ser feito”, argumenta.

Antônio Pedro cumpriu agenda também junto ao gabinete do senador Gladson Cameli (PP/AC) e do deputado federal Major Rocha (PSDB/AC). Junto ao senador acreano, ele ressaltou a necessidade da aquisição de um coletivo para o transporte de alunos para a cidade de Xapuri.

“Precisamos de um ônibus para transportar alunos de Brasileia até a Escola Rita Maia. Ele nos deu a garantia de conseguir esse ônibus. Reivindicamos a reforma da Escola do IFAC. A nossa ida em Brasília foi produtiva. Quero agradecer ao senador Gladson Cameli, agradecer o ministro Mendonça Filho. O que depender desse deputado, a gente está a disposição. Fomos eleitos para procurar resolver os problemas do Acre e do Vale do Alto Acre, em especial”, finaliza.

José Pinheiro
Agência Aleac