“Não estamos aqui para impedir a governabilidade ou engessar governo nenhum”, diz Eliane Sinhasique

Com a missão de falar em nome da oposição na primeira sessão ordinária da 14ª Legislatura da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) disse que a bancada de oposição terá uma atuação fiscalizadora e propositiva visando sempre o desenvolvimento do Estado. “Não estamos aqui para impedir a governabilidade ou engessar governo nenhum. Os sentimentos republicanos e democráticos deverão nortear nossos mandatos neste Parlamento”, ressaltou Sinhasique.

A parlamentar frisou, também, que o Poder Legislativo deve manter sua postura independente. Ela pontuou que qualquer ação no sentido de “sufocar” o exercício parlamentar dever ser combatida.

“Se o Executivo desejar impor sua vontade sobre o Parlamento, cabe a nós rechaçarmos com veemência e vigor. O governador Sebastião Viana tem legitimidade, direito à governabilidade, mas também precisa respeitar os posicionamentos da oposição”, destacou a peemedebista.

Sinhasique acrescentou, ainda, que a bancada oposicionista não se intimidará “com ataques à honra, a família e a moral de oposicionistas” e ratificou que recorrerá às instâncias judiciais necessárias para garantir o pleno exercício da democracia.

Quanto às expectativas da oposição em relação ao governo de Tião Viana (PT), Sinhasique foi pontual ao dizer que espera uma gestão resolutiva, participativa e que cumpra o que está assegurado em Lei.
“Adianto que faremos uma oposição sem ataques pessoais, mas, certamente, uma oposição dura e consequente”, ressalta.

Finalizando seu discurso, Eliane Sinhasique falou dos desafios a serem enfrentados nos próximos quatro anos. Segundo ela, a crescente onda de violência, o desemprego, a falta de ramais para o escoamento da produção, além da iminente cheia do Rio Madeira são pontos cruciais a serem tratados pelos parlamentares e o governo no sentido de encontrar soluções viáveis para a melhoria da qualidade de vida dos acreanos.

“Os desafios são muitos, mas se depender da nossa vontade de ajudar a vencê-los, estaremos aqui. O que queremos é trabalhar”, finalizou.