Deputado Raimundinho da Saúde critica secretário de Saúde do Estado

O deputado Raimundinho da Saúde (PTN) falou durante a sessão desta terça-feira (25), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), sobre a visita que a Comissão de Saúde da Casa recebeu de representantes do Hospital das Clínicas do Estado para prestar esclarecimentos a respeito da falta de medicamentos usados no tratamento contra o câncer e a realização de cirurgias de histerectomia na unidade hospitalar. O parlamentar também criticou a atuação do secretário de Saúde do Estado.
“Durante a reunião nós tratamos da solução para a realização de histerectomia em mulheres que sofrem constantes sangramentos. Também pedimos esclarecimentos sobre a falta de medicamentos no Unacon. Mais de três mil pessoas fazem tratamento de câncer naquele hospital e nós não podemos esperar muito tempo para ajudá-las”, ressaltou.
Raimundinho disse ainda que parte da Comissão de Saúde da Aleac irá a Porto Velho, onde visitará o Hospital do Câncer Barretos, conhecido como Barretinho. De acordo com ele, os parlamentares querem saber como a unidade hospitalar é administrada e como podem implementar o modelo administrativo no Unacon.
Durante o Grande Expediente, o parlamentar criticou a atuação do secretário de Saúde do Estado, Gemil Júnior. O parlamentar disse que o gestor não responde aos questionamentos feitos pelos deputados e o orientou a entregar o cargo.
“O secretário de Saúde ainda não mostrou a que veio. Não dá retorno sobre nossos questionamentos. Se ele não responde aos deputados, à população é que não vai responder mesmo. Não ficarei aqui nesta tribuna passando panos quentes nas costas de secretários que não têm disposição para trabalhar. Se não dão conta, que desocupem os cargos, “ ajuizou.
No tempo destinado à Explicação Pessoal, o deputado cobrou do diretor do Deracre, Cristóvão Pontes, a revitalização da ponte sobre o Riozinho do Rôla. Ele destacou que a obra está parada há mais de 20 dias e que se nada for feito daqui há aproximadamente dois meses as pessoas que residem ali ficarão ilhadas.
Andressa Oliveira
Agência Aleac