Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Antônio Pedro demonstra preocupação com aumento da violência no Acre

Em discurso durante a sessão desta quarta-feira (19), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Antônio Pedro (DEM) demonstrou preocupação com o aumento da violência no Estado. Segundo o parlamentar, as pessoas estão cada vez mais assustadas e com medo de sair de suas residências. “A população se sente cada vez mais aprisionada, enquanto os bandidos, lamentavelmente, estão à solta causando o terror no Acre”, disse.

Para o deputado, a invasão ocorrida na noite de ontem (18), na Unidade Prisional 04 – conhecida como Papudinha – em Rio Branco, aumentou ainda mais o medo das famílias acreanas. De acordo com a polícia, foram três horas de intensa troca de tiros entre bandidos fortemente armados e policiais militares.

“Não são as famílias que têm que ter cuidado ao sair de suas casas. A Secretaria de Segurança deve tomar as medidas necessárias para combater os bandidos. A população não pode ficar à mercê dos criminosos, o secretário de Segurança do Acre precisa ser mais enérgico, as famílias não podem ficar desprotegidas”, complementou.

Antônio Pedro relatou ainda o caso do senhor José Maria da Silva, residente no município de Xapuri. Segundo o parlamentar, José Maria tenta resolver há mais de um ano um problema de saúde, mas até o momento não conseguiu o tratamento para a doença que o acomete.

“Eu já falei do caso desse paciente aqui nesta tribuna. Há um ano ele veio a Rio Branco para se consultar e ficou internado alguns dias, mas os médicos deram alta achando que ele não tinha nada. Ele veio novamente para Rio Branco e gastou o único dinheiro que tinha numa cirurgia que nada resolveu. Detectaram um tumor e mesmo assim mandaram ele de volta para o seringal em vez de tratar a doença”, afirmou.

Antônio Pedro disse que irá ao Hospital do Câncer do Acre (Unacon) para pedir mais informações sobre o caso. “Vou até lá para saber por quê mandaram o José Maria para o seringal ao invés de interná-lo, ele não pode voltar para o seringal depois de ter sido diagnosticado com câncer, ele tem que se tratar”, concluiu.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac