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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Gehlen Diniz denuncia suposto superfaturamento em contrato de monitoramento de escolas

gehlen130916O deputado Gehlen Diniz (PP) denunciou na sessão desta terça-feira (13), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), um suposto superfaturamento na contratação de serviços de monitoramento através de vídeo das escolas públicas em Rio Branco. Segundo o oposicionista, a atual empresa contratada cobra o dobro do valor que a antiga firma cobrava pelo serviço.

O parlamentar informou que protocolou uma denúncia junto ao Ministério Público Federal (MPF), já que os recursos seriam provenientes do Fundeb.

“Quando debatíamos a corrupção na Sehab, naquele momento eu confesso que era algo localizado, que não espelhava nas demais secretarias, mas a corrupção no governo do PT alcançou também a Secretaria de Educação. Protocolei no Ministério Público Federal denúncia de superfaturamento nos serviços de videomonitoramento nas escolas”, ressaltou.

Segundo o parlamentar, o serviço era prestado anteriormente por duas empresas que cobravam R$ 1.950 por cada ponto, cada escola monitorada, e há dois anos as empresas não conseguiam repactuar os valores, já que o governo alegava que não tinha condições. “De repente o governo contrata uma empresa de Goiânia, pagando o dobro do valor”, destacou.

O deputado apresentou cópias do Diário Oficial do Estado, demonstrando que a nova empresa foi contratada por R$ 3.897 por cada unidade monitorada. “Um acréscimo de mais de R$ 1 milhão. Representei ao MPF porque o recurso dos serviços é do Fundeb. É algo tão absurdo que o governo fez o mesmo pregão para os municípios do Alto Acre onde os serviços foram contratados por mil reais a menos”.

Ainda de acordo com Gehlen Diniz, a empresa atual presta um serviço caro e bem inferior que o da antiga empresa. “As empresas anteriores colocavam 20 câmeras. A atual coloca apenas 8. Isso na véspera de eleição, com certeza é para arrecadar recursos para patrocinar campanha. Desvio de dinheiro é crime, um absurdo para um governo que se dizia tão ético”, enfatizou.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac