Deputado Daniel Zen defende nota divulgada pelo presidente regional do PT
O líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Daniel Zen (PT), afirmou que o caso envolvendo o ex-deputado federal Taumaturgo Lima e o presidente regional do Partido dos Trabalhadores no Acre, Ermício Sena, deve ser tratado internamente pelos membros do partido.
A nota trata da indicação de Taumaturgo Lima, funcionário do Ministério do Trabalho e Emprego, para o cargo de superintendente do MTE no Estado, no governo de Michel Temer.
“Esse assunto deve ser tratado internamente pelos membros do PT. Aqui não nos cabe dizer como o presidente do partido dos trabalhadores deve agir, cada partido tem as suas normas e regras e cabe aos seus militantes e filiados obedecê-las ou não”, disse.
Em resposta ao discurso da deputada Eliane Sinhasique (PMDB), que durante pronunciamento na tribuna repudiou a nota do presidente do PT, Daniel Zen disse que para ele a nota não causou estranheza.
“Cada partido tem suas normas e regras. Ninguém é obrigado a se filiar e aceitar essas normas. É normal o presidente esperar que seus militantes obedeçam ao estatuto, não vejo nada de estranho na nota divulgada por Ermício Sena. Se alguém descumprir as regras do partido é normal que sofra as consequências”, complementou.
O parlamentar comentou ainda a notícia de que o governo federal, acionista majoritário da Eletrobras, deu aval à privatização de seis distribuidoras de energia do grupo que atendem estados do Norte e Nordeste do país, que deverão ser vendidas até dezembro de 2017.
Para Daniel Zen, a privatização comprometerá a execução dos programas sociais na área de eletrificação, como o Programa Luz para Todos, que têm como objetivo principal acabar com a exclusão elétrica no país.
“Hoje recebi um expediente do Sindicato dos Urbanitários pedindo para que esta casa se posicione sobre o assunto. Nós temos que chamar os deputados federais e senadores para tentar pelos menos amenizar essa situação. A privatização da Eletrobras é um risco para os programas sociais na área de eletrificação. Essa medida do presidente Michel Temer é cruel para todos nós. Temos que nos unir para impedir que isso aconteça, não podemos nos calar”, finalizou.
Mircléia Magalhães
Agência Aleac