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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

“Um governo que paga em dia seus servidores não pode ser chamado de caloteiro”, diz deputada Leila Galvão

leila090816A deputada Leila Galvão (PT) rebateu na sessão desta terça-feira (9) as críticas contra o governo do Estado e disse que os governos da Frente Popular têm mantido o compromisso com os servidores no pagamento dos salários sem atrasos. A parlamentar destacou que o governo do Acre não faz empréstimos com o governo federal para pagar servidores, assim como outros estados.

“Eu gostaria de aproveitar esse espaço e me reportar ao que a deputada Eliane Sinhasique falou. Disse que o Partido dos Trabalhadores é caloteiro. Eu gostaria de contrapor esse pensamento. Um governo que paga seus servidores em dia não pode ser chamado de caloteiro. Para o governo do Rio de Janeiro sanar seus gastos foi necessário pegar emprestado com o governo federal R$ 3 bilhões para pagar funcionários e pagou só a metade. Lá é governado por um peemedebista”, considerou.

A deputada petista salientou, ainda, que o governo Temer não está preocupado com o desenvolvimento social do país, e citou como exemplo disso o Programa Luz Para Todos, que não deve alcançar suas metas nos próximos anos devido a cortes. “O Programa Luz Para Todos não é prioridade para o governo Temer, esse governo golpista. Nós precisamos dar uma resposta a essas comunidades. Nós queremos participar dessa agenda na Eletrobras”, destaca a deputada ao comentar o discurso do deputado Eber Machado (PSDC).

Saindo do plano político, a deputada falou sobre a recuperação do Ramal da Piçarreira. Ela citou também que atendendo a reivindicação dos produtores rurais foi viabilizado por meio do seu gabinete, em conversa com o deputado federal Raimundo Angelim (PT), a alocação de uma emenda no valor de R$ 500 mil.

“Ele assumiu o compromisso de alocar R$ 500 mil para ampliar a capacidade de energia para aqueles produtores. Sei que cada deputado tem direito a R$ 15 milhões. Eu acho que o papel do deputado estadual é fazer essa articulação. Dessa forma juntamos as forças e atendemos melhor o nosso povo. A ideia é fortalecer a produção ali naquela região”, cita.

Em situação adversa ao Ramal da Piçarreira, Leila Galvão comentou sobre as condições do Ramal 84, sentido Assis Brasil, que se encontra em péssimas condições de trafegabilidade. São apenas 10 quilômetros. Ela reclamou da ausência das prefeituras na recuperação dos ramais, uma vez que isso é responsabilidade dos municípios.

“Me entristeço quando visito as comunidades e não vejo a presença das prefeituras fazendo o seu papel. Eu visitei o km 84, próximo a Assis Brasil, e é muito ruim a situação que o ramal se encontra, e o desrespeito com aquelas famílias. São 10 quilômetros de ramal, mas em péssimas condições. Me entristeço quando o poder público beneficia o individual e não o coletivo”, finaliza.

José Pinheiro
Agência Aleac