Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Raimundinho da Saúde pede convocação de mais profissionais para a Saúde

raimundinho030816O deputado Raimundinho da Saúde (PTN) pediu na sessão desta quarta-feira (3) que o governo do Estado convoque mais servidores para atuarem na Saúde. De acordo com o parlamentar, os profissionais que trabalham na área de assistência do Pronto Socorro de Rio Branco estão adoecendo devido à extensa jornada de trabalho. O deputado também parabenizou o trabalho dos médicos, enfermeiros e assistentes que atendem na Maternidade Bárbara Heliodora.

“Os profissionais que atuam na área de assistência e na clínica cirúrgica do PS estão cada dia mais exaustos. Só na tarde de ontem, tinha mais de 40 pacientes em macas naquela unidade de saúde, a maioria vítima de acidente de trânsito. O que acontece é que a demanda aumentou tanto na capital quanto no interior, e os profissionais não estão dando conta. Muitos médicos e enfermeiros estão adoecendo de diversas patologias adquiridas no trabalho. A convocação de mais profissionais deve ser feita o mais rápido possível, pelo bem-estar dos pacientes e dos próprios servidores”, disse.

O deputado parabenizou ainda os profissionais que atuam na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco. “A equipe médica e a equipe de enfermagem daquela maternidade estão de parabéns. Eles têm prestado um trabalho de excelência às mulheres. O doutor Everton é um médico incrível e muito dedicado. Não poderia deixar de falar do trabalho que a enfermeira Eliane realiza naquela unidade de saúde, ela atende as pacientes até quando está de folga”, ressaltou.

Para concluir, Raimundinho da Saúde também comentou o Projeto de Lei Complementar (PLP) n° 257, o qual tramita no Congresso Nacional, que alonga por mais 20 anos o pagamento das dívidas dos estados junto à União, se forem adotadas restrições de despesas por parte dos governos estaduais. O texto estipula, por exemplo, restrições a reajustes de servidores e à concessão de novos benefícios fiscais para empresas.

“O projeto foi retirado da pauta de votação não porque o presidente Michel Temer é bonzinho, mas porque as centrais trabalhistas fizeram uma verdadeira pressão. É inadmissível que um projeto como esse, que sacrifica o trabalhador, seja colocado na pauta de votação. Os servidores não podem ser penalizados por causa dos gastos públicos”, concluiu.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac