loader image

Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Jesus Sérgio diz que não assinará CPI movido à pressão

jesus080616O deputado Jesus Sérgio (PDT) voltou a falar na sessão desta quarta-feira (8) sobre a situação da BR-364. Ele citou que não assinará a CPI da BR-364 movido à pressão. Ele pontuou que isso é uma decisão que deve ser tomada pensando no que for melhor para o povo do Acre.

“Sobre a BR-364, temos que trazer às claras a situação dessa rodovia. Eu sou o único que não fico agachado. Tenho feito o meu mandato com certa independência. Não vou assinar por uma pressão, se eu assinar é por causa das pessoas que me colocaram aqui para representá-las”, disse o deputado.

Jesus Sérgio aproveitou o tempo para convidar o colega deputado Daniel Zen (PT) para uma visita à rodovia. O petista havia feito na sessão da última terça-feira (8) uma explanação sobre a diferença de solos encontrados na região das rodovias federais que cortam o Estado. Enquanto uma está sobre uma região de piçarra, a outra está sobre solo argiloso.

“Sobre a BR, ontem eu comparei as rodovias feitas no Acre e as feitas no Peru e o deputado Daniel Zen colocou a questão do solo. É importante que o nobre colega, que vai a Feijó na próxima semana, pare para verificar como essa BR-364 foi feita. É só olhar o relatório da CGU. Para os engenheiros do Deracre, foi pavimentada conforme o projeto que veio do Dnit. Uma CPI seria para esclarecer isso, ou o projeto foi mal feito o mal executado”, disse Jesus Sérgio.

O deputado argumentou, também, a questão da abertura de ramais. Para ele, o Deracre é o responsável pela manutenção das estradas vicinais e pediu uma atenção maior com os produtores rurais nesse aspecto.

“As pessoas cobram de nós para que cobremos do Deracre para que esses ramais sejam feitos. Infelizmente, ainda existe esse impasse, sabendo que o governo do Estado é o responsável pela manutenção dos ramais. Se for deixar para abrir ramal em agosto e setembro, não teremos ramais para escoar os produtos. Temos que ter um cuidado com essas pessoas que produzem. Essa é uma responsabilidade do Deracre e não adianta querer jogar para as prefeituras”, finaliza.

José Pinheiro
Agência Aleac