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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputada Eliane Sinhasique denuncia que equipamentos do setor de nefrologia do Hospital das Clínicas necessitam de reparos

eliane080616A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) comentou na sessão desta quarta-feira (8), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), sobre a situação do setor de nefrologia do Hospital das Clínicas de Rio Branco. A parlamentar disse que recebeu informações de que seis equipamentos para realização de hemodiálise estão danificados.

“O que me traz à tribuna hoje é mais uma vez é a questão da Saúde. Recebi informações da senhora Berenice, da Apartac, um relato, uma espécie de dossiê. O setor de nefrologia está um verdadeiro caos. Seis máquinas estão quebradas. Por conta disso está funcionando em quatro turnos”, disse o parlamentar.

Sinhasique citou ainda que os pacientes estão sendo acompanhados por um clínico geral, quando deveria ser um nefrologista. Ela ressaltou que há apenas um profissional em nefrologia do setor para atender a demanda.

“Os pacientes estão sendo acompanhados por clínicos gerais e não nefrologistas. Só tem um nefrologista para atender a todos, o que é humanamente impossível”, disse a peemedebista.

A deputada abordou também a situação dos pacientes que fazem hemodiálise e precisam realizar um procedimento cirúrgico para a implantação de uma prótese. Entretanto, o Tratamento Fora de Domicílio (TFD) não teria recursos para enviar esses pacientes para outros centros urbanos em busca de atendimento.

“Temos 20 pacientes transplantados esperando para fazer a cirurgia de prótese. O TFD disse que não tem dinheiro. Está faltando medicamentos importantes para os transplantados como Noripurum”, alerta.

A peemedebista lamentou que o Estado espere ser acionado na Justiça para que possa contratar profissionais médicos. “Hoje, quarta-feira, o Sindicato dos Médicos está na 3ª Vara da Fazenda Pública em uma audiência de conciliação. O Sindicato ajuizou uma ação para que o Estado contrate médicos, porque não há profissionais suficientes para atender a população. E uma vergonha o governo do Estado ter que responder a uma ação. Não é possível que o gestor esteja com os olhos fechados para essa necessidade urgente. Eu fico muito triste com tudo isso”, pontuou.

José Pinheiro
Agência Aleac