Deputado Raimundinho da Saúde diz que saída de Dilma Rousseff não resolve a crise

O deputado Raimundinho da Saúde (PTN) comentou durante o tempo destinado às lideranças partidárias, na sessão desta terça-feira (29), o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele frisou que, apesar de Dilma estar fazendo “um governo ruim”, afirma que sua saída não mudará o quadro da crise política e econômica instalada no país.

“Com relação ao impeachment, eu volto a reiterar: nós temos que esquecer as paixões partidárias. Temos que defender a população. Será que de fato o povo quer que a Dilma saia e fique o Michel Temer? Tenho a certeza que esse segundo mandato da presidente Dilma tem sido muito ruim para o povo brasileiro. Mas não é tirando a presidente Dilma que vai se resolver os problemas do Brasil”, reiterou o parlamentar.

Raimundinho da Saúde destacou que o prejulgamento é “muito perigoso para qualquer sociedade”, e acrescenta que “no Brasil se a pessoa é acusada de qualquer ilícito ela já é condenada”.

O deputado trabalhista também utilizou seu tempo regimental para agradecer ao governador Tião Viana (PT) por assinar convênio com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Cruzeiro do Sul. Ele explicou que a partir de agora 260 crianças e adolescentes serão atendidos pelo convênio.

“Havia um convênio com a Petrobras que atendia aqueles pacientes, mas o contrato estava vencido. A pedido nosso voltou a funcionar atendendo 260 pacientes entre crianças e adolescentes. A mesma instituição atende também pessoas acidentadas”, pontuou.

Ele agradeceu, ainda, ao prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB), por enviar à câmara municipal um projeto de lei que garante 30 horas semanais para os profissionais de enfermagem. A medida visa melhorar o atendimento em saúde no município.

“Agradeço ao prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, que enviou para a câmara um projeto de lei de autoria do Executivo, que pede a redução da carga horária dos profissionais de enfermagem, que será de 30 horas”, explicou.

José Pinheiro
Agência Aleac