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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

“O rachão que o PT vai deixar é o rachão nas contas públicas”, diz Major Rocha

rocha160914Contrapondo o discurso do deputado Eduardo Farias (PCdoB), o deputado Major Rocha (PSDB) disse que a Frente Popular deixará uma ‘rachadura’ nas contas públicas do Estado. Ele criticou o fato de parlamentares da base venham mascarar as evidências de corrupção levantadas na Operação G7, deflagrada pela Polícia Federal. “Os deputados da base vêm aqui na tentativa de desqualificar o trabalho da Polícia Federal, que desbaratou uma quadrilha. Negar assim como negaram o mensalão. Assim como hoje o PT tenta negar o Petrolão, que dilapidou o patrimônio do povo brasileiro em mais de 1 bilhão de dólares”, disparou o deputado.

O parlamentar também acentuou que o governador Tião Viana (PT) buscou a Justiça para tentar impedir que se trouxesse à memória do povo acreano o “escândalo” da G7. Ele pontuou que FPA entrou com uma Representação na Justiça Eleitoral no sentido de impedir que a oposição explore o assunto durante o horário eleitoral.

“Eu queria iniciar falando de uma representação feita pelo governador Tião Viana para tentar cercear a população de um fato conhecido de norte a sul, que  foi a operação G7. Isso incomoda muito a Frente Popular. Isso atrapalha para que eles continuem enganando a população. A Operação G7 culminou com a prisão de pessoas, secretários, até mesmo o sobrinho do governador. Daqui a pouco a candidata Dilma vai querer esconder o Petrolão”, ironizou o deputado tucano.

Rocha disse que os deputados Eduardo Farias (PCdoB) e Geraldo Pereira (PT) “são acometidos de delírios” ao pregarem um Acre que não existe.

Sobre as declarações do deputado Gilberto Diniz (PTdoB) com relação ao desperdício de madeira em Sena Madureira, o deputado tucano disse que mais  de 5 mil metros cúbicos em toras de madeira estão “apodrecendo” na Reserva Estadual do Antimary. Segundo ele, os órgãos ambientais fizeram a apreensão do produto, mas não deram um destino adequado, como a doação para cooperativas de marceneiros ou para a construção de casas populares.

“Sobre essa informação do deputado Gilberto Diniz, quero acrescentar que dentro da Reserva do Antimary tem mais de 5 mil metros cúbicos apodrecendo, que foram retirados ano passado pela ganância, mas que não tiveram a mesma competência para tirar essa madeira da mata e só servem para perseguir nossos produtores.

Praticando crime ambiental, cortando bambus para afixar bandeiras. Esse é o governo da floresta?”, indagou.