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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Gilberto Diniz: “De que adianta o governador inaugurar Pólos Moveleiros se o Imac continua dificultando a vida dos moveleiros acreanos?”

gilberto160914O deputado Gilberto Diniz (PTdoB), disse na sessão desta terça-feira, 16, que os Pólos Moveleiros que estão sendo inaugurados pelo governador Tião Viana (PT), através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), nos municípios acreanos não  “enriquecem” de maneira alguma a indústria florestal do Acre. Segundo o oposicionista, de nada adianta o Governo do Acre oferecer toda a infraestrutura necessária para a instalação de fábricas no Estado se o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) dificulta a atuação dos marceneiros acreanos.

“De que adianta o governador Tião Viana inaugurar Pólos Moveleiros no interior se o Imac continua dificultando a vida dos moveleiros acreanos?”, indagou.

Para Gilberto Diniz os Pólos Moveleiros não passam de mais um “Elefante Branco” do Governo do Acre. “A verdade é que esses trabalhadores não têm sequer condições de tocar um plano de manejo. Mesmo que haja uma associação de marceneiros eles vão continuar tendo dificuldades, porque eles não têm instrumento para retirar da floresta a matéria-prima que precisam para a empresa funcionar. Outro exemplo são as fábricas de ração e de borracha que servem apenas de enfeite porque não há matéria- prima para que elas possam funcionar”, concluiu.

Mais tarde o deputado retornou à tribuna para pedir que a população acreana não se esqueça da ‘Operação G7’ deflagrada em maio de 2013 pela Polícia Federal, que culminou com a prisão de secretários, empreiteiros e até mesmo do sobrinho do governador Tião Viana. “Na época vários secretários foram demitidos e várias empresas da construção civil quebraram. O povo acreano não pode esquecer esse fato”, disse.

Para concluir, Gilberto Diniz informou que apresentará ainda está semana um projeto de lei proibindo a utilização de bambus em bandeiras. “O que mais vemos por aí são bandeiras do PT com bambus, logo eles que falam tanto em proteção ambiental. Bambus devem ser usados por artesãos e para alguma finalidade e não em bandeiras para serem destruídos depois das eleições”, concluiu.

Mircléia Magalhães
Agência Aleac