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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

“A nossa população está órfão”, diz deputado Eber Machado sobre a Segurança Pública

eber0103116O 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa do Acre, deputado Eber Machado (PSDC), pediu na sessão desta terça-feira (1º) medidas enérgicas por parte das forças de Segurança Pública do Estado no combate à violência que tem crescido nos últimos meses no Estado, especialmente em Rio Branco.

“Absorvendo o tom do debate que se inicia hoje e que estava dentro da nossa intenção, quero tratar da violência que continua a tomar conta do nosso Estado. Nós estamos trazendo apenas a voz da nossa população, não é para causar pânico. A crise está se instalando, e esse é o caos que estamos vivenciando. Essa violência tem que ser combatida. A Segurança tem que chegar a nossa população. A nossa população está órfão”, disse Eber Machado.

O parlamentar cristão pediu, também, à Comissão de Segurança Pública que promova um debate sobre o assunto a fim de buscar soluções práticas para diminuir os índices de violência. “Espero que a Comissão de Segurança possa fazer um debate firme com relação à segurança da nossa população. Esta Casa tem que se posicionar em relação a essa violência”, considera.

Eber criticou o uso indevido do ‘guardião’ para fins políticos e pediu que o sistema de interceptação de sinais telefônicos seja utilizado no combate ao crime. Ele confessou que tem receio de chegar em casa à noite, tendo em vista os constantes assaltos e roubos de caminhonetes. “Será que o tal de guardião só serve para ouvir as nossas conversas? Eu tenho medo quando chego à minha casa à noite”, pontua.

Finalizando, o parlamentar disse que no último final de semana foram registradas em Rio Branco invasões a hotéis. Ele comenta que a insegurança tem sido prejudicial para a economia do Acre, que já vive os efeitos da crise. O parlamentar pediu a saída do atual secretário de Segurança Pública, Emylson Farias.

“Quero fazer um apelo em nome das famílias do Estado do Acre, que o governo possa trocar imediatamente esse secretário de Segurança que aí está antes que a violência chegue às famílias de todos os gestores da Frente Popular”, considera.

José Pinheiro
Agência Aleac