Emissão de Carteiras de Trabalho está suspensa há 20 dias, destaca Gilberto Diniz

O deputado Gilberto Diniz (PTdoB) fez denúncia durante a sessão ordinária na manhã desta quarta-feira, 10, sobre a não emissão de Carteiras de Trabalho pela Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego, no Acre. Segundo ele, há mais de 20 dias não se emite o documento. O parlamentar destaca que o período das eleições se aproxima e muitos eleitores necessitam da CTPS para votarem, isso porque um dos requesitos para votar, caso tenha perdido o título de eleitor, é apresentar um documento com foto.

“Não há perspectivas de quando os órgãos vão começar a fornecê-la. E agora se aproximando das eleições as pessoas procuram para tirar para poderem votar nas eleições. Temos também o adendo do mercado de trabalho, daqueles que perderam ou buscam o seu primeiro emprego”, relata o deputado.

Gilberto Diniz também falou sobre a situação dos Hospitais de Sena Madureira e de Manoel Urbano. Ele cita que em Sena o atendimento odontológico é insuficiente para atender toda a população.

“O Hospital de Sena Madureira e Manoel Urbano não funcionam. É preciso que haja um maior empenho. É preciso que haja uma intervenção na Saúde nos municípios acreanos. O Hospital de Sena não atende a demanda para extrair dente”.

O parlamentar estendeu suas críticas à secretária de Estado de Saúde, Suely Melo. Ele a considerou ‘sem eficácia’ e pediu que seja exonerada. “Se você tem uma secretária de Saúde inoperante que se coloque outra, que a Saúde vai agradecer”.

Ele relatou, ainda, o caso de uma senhora que foi picada por um inseto no município de Manoel Urbano. Diniz lembra que a paciente terá que se deslocar para Rio Branco. Nesse sentido, o deputado oposicionista destacou a inércia de setores da Assistência Social do Estado.

“Lá em Manoel Urbano uma senhora levou uma picada de inseto e vai ter que amputar. Ela contou seu drama ao dizer que a assistência social não a procurou. O Acre tem um orçamento para cargos comissionados maior que o orçamento de Cruzeiro do Sul. Não há um acompanhamento. As pessoas estão lá morrendo à míngua”, finaliza.