Comissão de Saúde da Aleac visita Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco
A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) visitou na manhã desta segunda-feira (29) as dependências do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb). O objetivo da visita é verificar in loco as condições de trabalho dos servidores, assim como o atendimento dispensado aos pacientes.
O presidente da Comissão, deputado Raimundinho da Saúde (PTN), disse que após a visita a Comissão elaborará um relatório discriminando todas as situações observadas dentro da unidade e encaminhará ao governador Tião Viana (PT). Ele assegurou que caso providências não sejam tomadas, a Comissão de Saúde levará o caso ao conhecimento do Ministério Público do Acre (MP/AC).
“Senão tivermos resultados práticos, vamos, sim, ao Ministério Público”, pontua o parlamentar.
Na mesma linha de pensamento, o vice-presidente da Comissão de Saúde, deputado Heitor Júnior (PDT), acrescentou que medidas devem ser adotadas de imediato para garantir o atendimento às pessoas. “Se nada for feito, penso que a Comissão de Saúde vai levar ao MP. Nós vamos fazer o relatório porque não temos o poder de resolver como o Executivo tem”.
Os parlamentares visitaram diversos setores da unidade o que possibilitou se ter uma radiografia do estado em que se encontra o maior hospital de urgência e emergência do Acre. Segundo os funcionários que trabalham no hospital, os lençóis são insuficientes o que prejudica a higienização dos leitos. Além disso, foi repassado que os aposentos para descanso dos funcionários são insalubres.
Acrescido a tudo isso, há uma sobrecarga de pacientes nas enfermarias, além de, segundo servidores, pacientes que deveriam estar em isolamento estão em contato com outros pacientes. Ainda nesse setor, faltam leitos e um item indispensável para facilitar na higiene dos pacientes, as cadeiras de banho.
Os servidores do Huerb pediram, ainda, a revisão no pagamento de extras. Segundo eles, esse pagamento de adicional por horas a mais trabalhadas não sofreu reajuste desde 1988.
Quanto à parte específica de limpeza, os deputados foram informados que a empresa terceirizada está com o pagamento dos funcionários atrasados há dois meses.
José Pinheiro
Agência Aleac