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Assembleia Legislativa do Estado do Acre

Deputado Eber Machado demonstra preocupação com o atual cenário econômico do Estado

eber271015Durante o Grande Expediente da sessão desta terça-feira (27), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Eber Machado (PSDC) falou sobre o requerimento que recebeu do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Acre (Seac), onde foram expostas as dificuldades que as empresas terceirizadas têm enfrentado. O parlamentar falou ainda sobre o atual cenário econômico do Estado.

O Seac, que representa as empresas terceirizadas do Estado, apresentou uma carta onde aborda as dificuldades enfrentadas no setor e rebateu as denúncias de que elas não estariam cumprindo com os direitos de seus colaboradores. Alega que as mesmas estão sendo massacradas pela mídia, que as acusa de caloteiras e aproveitadoras de mão de obra.

No documento, o Seac afirma que emprega 15 mil trabalhadores, gerando renda e contribuindo para a economia do Estado. Diz também que devido ao atual cenário político e econômico, há uma recessão que afeta todos os setores, principalmente as empresas que terceirizam de mão de obra, que estão diretamente ligados à administração pública. Por fim, solicita a convocação de uma audiência pública para que seja debatida a real situação do setor.

Eber Machado falou também sobre o atual cenário econômico do Estado e demonstrou preocupação com a crise enfrentada em diversos setores. “Temos visto por meio da imprensa que a economia no Acre vai de mal a pior. Os números de inadimplência, a ausência na contratação de mão de obra e o medo de fazer investimentos são alguns dos problemas enfrentados pelos empresários”.

Uma pesquisa encomendada pela Associação Comercial do Acre (Acisa), apresentou números alarmantes em relação a diversos setores da economia acreana. De acordo com o estudo, na atividade comercial as vendas caíram de 30 a 40%; os atacadistas tiveram uma queda de 26%, na área de materiais de construção entre 16 e 18%, no setor alimentício, queda de 7 a 8%, e no farmacêutico, 15%.

Andressa Oliveira
Agência Aleac