Ação parlamentar garante exame de mamografia a mulheres do Alto Acre no Cecon em Rio Branco

Por meio de uma ação do gabinete da deputada Leila Galvão (PT), em parceria com o presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Ney Amorim (PT), Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), um grupo de mulheres de Epitaciolândia e Brasileia realizou o exame de mamografia no Centro de Controle Oncológico (Cecon) na manhã desta quarta-feira (21).

Leila Galvão, que esteve presente na iniciativa, destacou a importância da realização desses exames preventivos, principalmente para as mulheres da zona rural, que muita das vezes são desassistidas de qualquer atendimento em saúde.

“Fizemos uma conversa com o secretário de Saúde, doutor Armando Melo, para trazermos essas mulheres. São 25 nessa etapa, e no próximo dia 27 estaremos trazendo mais 42. Todas vão fazer o exame de mamografia”, disse a deputada.

A parlamentar destacou que essas ações corroboram com a Campanha Outubro Rosa, que acontece em nível mundial e tem como tema principal o combate ao câncer de mama, por meio de ações de prevenção.

Galvão salientou que “o poder público precisa intensificar suas ações para evitar o avanço dessa doença que tem afetado muitas mulheres”, frisa a deputada petista.

A responsável pelo setor de mamografia do Cecon, Rosanna Lopes, disse que todas as mulheres vindas do interior terão os exames realizados e caso tenha alguma alteração no diagnostico serão encaminhadas ao médico mastologista e todos os procedimentos necessários serão tomados para o bom atendimento às pacientes.

“Caso dê alguma alteração automaticamente serão encaminhadas para o mastologista para que ele avalie as condições da paciente”, ressaltou Leila Galvão.

Para a agricultora Irís Batista, 48 anos, que reside no km 32, Ramal do Mato Grosso, BR-317, a iniciativa da deputada acreana é salutar, isso porque o diagnóstico precoce permite a cura da doença na maioria dos casos. Ela frisou que é a primeira vez que se submete ao procedimento clínico.

“Essa iniciativa é muito boa porque se descobrimos algo a tempo as chances de cura são maiores. E isso não existia e quando a Leila foi eleita ela deu início a isso e tem nos ajudado. Eu, por exemplo, não tinha condições de fazer esse exame”, disse a produtora rural.

José Pinheiro
Agência Aleac